A Coordenadoria Especial de Proteção Animal, vinculada à Secretaria de Saúde, realizou na nesta segunda-feira (03/06), as inscrições de 40 vagas para castração gratuita de cães por meio do Projeto Municipal de Castração, fruto do convênio firmado entre a Prefeitura e a Veterinária Maricá.
A coordenadora da pasta, Milena Costa, explicou a importância da castração que ajuda, inclusive, a prevenir zoonoses e no comportamento do animal. “Castrar o seu cachorro é um ato de responsabilidade, pois você está prevenindo possíveis doenças, como também contribuindo para reduzir a quantidade de ninhadas indesejadas, que frequentemente acabam abandonados ou em situação de maus-tratos”, avaliou.
De acordo com a coordenadora, na próxima quinta-feira (06/06), será realizada uma triagem e avaliação clínica que irá identificar condições para a cirurgia dos animais que serão castrados. “Aqueles cães que estiverem aptos, após o exame clínico e de sangue, deverão operar até o fim desse mês”, destacou, acrescentando que está prevista para o mês de julho a inscrição para cadelas.
Luana da Silva Lucindo, de 35 anos, e seu marido Leonardo dos Santos Lucindo, de 37 anos, moradores do Caju, foram os primeiros na fila a participar do processo.
“É uma excelente oportunidade porque não teríamos condições de castrar nosso cão. Nos cobraram R$ 400 para a fêmea e R$ 250 para o macho. Ou comemos e pagamos as contas ou fazemos a castração deles”, disse Leonardo, ajudante de pedreiro, que, no mês passado, realizou, por meio do programa, a castração gratuita de sua fêmea vira-lata. “O serviço é muito bem feito e garante a saúde dos animais”, acrescentou.
Moradora do Flamengo, Ana Paula Cordeiro, de 39 anos, contou que estava guardando dinheiro para poder castrar seu bassê caramelo Zeus, de dois anos. “Preciso fazer a castração dele para ver se ele se acalma. Ele ataca o pitbull que tenho em casa e vivem brigando. Estou muito feliz porque me apareceu essa oportunidade de fazer gratuitamente”, destacou.
Grávida de cinco meses de uma menina, Lorena Dias de Macedo, de 27 anos, e seu marido Maikon Côrtes dos Santos, de 33 anos, estão desempregados e sem condições para arcar com o serviço de castração do chow-chow Rico, de quase dois anos.
“Por causa da raça nos cobraram mais de R$ 500 pelo serviço, que é fundamental para garantir a saúde e o bom comportamento dele. Com esse dinheiro que gastaríamos com a castração, poderemos comprar o enxoval de nossa filha”, declarou.
