Evento de turismo rural acontece a cada dois meses no Espraiado - Foto: Marcos Fabricio

A 2ª edição de 2018 do projeto Espraiado de Portas Abertas, evento realizado bimensalmente pela Secretaria de Turismo, ofereceu no último domingo (08/04) uma série de atividades para encantar os moradores e turistas adeptos de saborear comida caseira, aproveitar as belezas naturais e desfrutar de cachoeiras com águas limpas.

Os bares, sítios e pousadas ao longo dos 8 km da estrada do Espraiado ofereciam pratos variados da gastronomia local como galinha caipira, carne de sol, bobó de camarão, carne assada com batata, dentre algumas iguarias. Além de boa música para animar o ambiente.

Próximo à capela de Santo Antônio, a Feira de Artesanato de Maricá (Feirarte) também marcou presença com a exposição e venda de diversos tipos de artesanato como toalhas, roupas e acessórios produzidos manualmente com feltros, crochê e patchwork. Moradora do bairro Mumbuca, Michelle Kwamne, de 36 anos, é artesã e como membro da Feirarte participa de todas as edições o evento. Para ela, mais importante do que efetivar uma venda, é estar presente em locais de grande circulação de pessoas, principalmente turistas. “É muito legal porque aqui frequenta muita gente de fora que valoriza e divulga o nosso trabalho. A venda acaba sendo consequência”, destacou.

Um dos pontos de maior visitação é a casa da dona Ilma Macedo, de 67 anos. Além de pratos deliciosos, feitos especialmente por ela, o diferencial desse espaço são os artesanatos. O grande destaque do local são os tradicionais tapetes do Espraiado, feitos à mão, com o ponto “samba” criado pela marroquina Madeleine Colaço. Para Ilma, é um prazer poder receber as pessoas em seu espaço. “Participo desse projeto desde o início e espero nunca parar porque acredito que estamos aqui para levar amor e carinho às pessoas. E é isso que encontram aqui”, declarou. Além dos trabalhos feitos por ela, estão expostos também quadros com pinturas em tela à óleo, mandalas e vasos de toalhas de banho produzidos pelo artista plástico petropolitano “De Miranda”, que escolheu morar no Espraiado pelo fato do lugar ser sua fonte de inspiração favorita.

A aposentada Fátima Portela, de 65 anos, mora em Aracatiba e não perde uma edição do projeto. “Faço questão de prestigiar o evento porque acredito na sua proposta de incentivar os artistas locais. Sou fã do trabalho da dona Ilma e não abro mão de ver suas obras e, inclusive, aprender com ela”, destacou. Já o radiologista Roberto de Lima, de 42 anos, morador de Inoã, confessou que sempre teve vontade de conhecer as belezas do Espraiado. “Faltava oportunidade. Estou arrependido de não ter vindo antes. Estou adorando as comidas, o visual e principalmente, o ambiente pra lá de acolhedor”, explanou.

Outro espaço que reúne um grande número de visitantes é o Sítio do Riacho. A proprietária do local, Regina Sebould falou da importância de valorização da cultura, arte e história do Espraiado. “Desde que começamos com o projeto em 2008, tivemos a objetivo de divulgar a potencialidade do lugar para o turismo rural de qualidade, com foco na sustentabilidade, natureza e cultura. Aqui, temos de tudo: um lugar fantástico, cachoeiras, águas límpidas, e o melhor uma comunidade acolhedora, disposta a receber e a fazer a diferença”, explicou Regina, que abre seu sítio à visitação durante a realização do projeto, permitindo caminhadas, a utilização da piscina (pagamento de uma taxa simbólica de R$ 10), café da manhã, almoço e música ao vivo.

Moradora de Nova Iguaçu, a analista de compras Talita Carneiro, de 27 anos, visitou o Espraiado pela primeira vez e pretende retornar com o intuito de participar das trilhas ecológicas. “Nunca tinha vindo a Maricá e estou adorando esse lugar. Eu amo a natureza e tudo que está relacionado a ela. Quero muito voltar a esse paraíso”, declarou.

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