Foto: Clarildo Menezes

O Dia Mundial de Luta contra a AIDS, celebrado nesta sexta-feira (1º/12), teve uma série de atividades em Maricá durante todo o dia. Pela manhã, uma palestra com especialistas e testagem rápida para HIV no Cinema Público Municipal Henfil. À tarde, foi inaugurado o primeiro Centro de Testagem e Acolhimento (CTA) da região Leste Fluminense, no antigo laboratório de DST/AIDS no Hospital Conde Modesto Leal.

O espaço vai funcionar 24 horas por dia e tem uma sala de coleta, dois consultórios e uma sala específica para armazenamentos de testes, além de dispensadores com preservativos que podem ser retirados gratuitamente. O local também atende vítimas de abuso sexual e está firmando uma parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro para um projeto piloto que vai ampliar o número de diagnósticos na cidade. “É um local para que o paciente se sinta mesmo acolhido. Até a aparência está melhor, antes a placa onde se lia HIV era algo que afastava muita gente”, disse Simone da Costa.

A primeira atividade foi aberta pelos secretários Simone da Costa (Saúde) e Jorge Castor (Assistência Social) e teve como palestrantes o chefe do programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) de Maricá, Marcelo Velho Mendes, de Sandra Helena Peixoto (membro do programa) e do presidente do grupo Pela Vidda de Niterói, Inácio Galdino Filho.

Entre os tópicos destacados, estavam o aumento da longevidade sexual da população através de medicamentos ou métodos como próteses penianas e também dúvidas que persistem em algumas pessoas como a mistura de roupas e utensílios de pacientes soropositivos. A subsecretária de Assistência, Laura Costa, destacou que em Maricá há 17 anos crianças não nascem com HIV obtida pela mãe, a chamada transmissão vertical.

Na área externa do Cinema Henfil, foi montada uma tenda para testagem para HIV, sífilis e hepatite B e C. Quem chegasse para a coleta de sangue obtinha o resultado em apenas cinco minutos. “Este é um trabalho importante para a população cuidar da saúde. Acho que o cidadão deve procurar mais”, disse a aposentada Geanete Alexandre Pereira, de 62 anos, moradora do Flamengo. O casal formado pelo petroleiro Flávio de Souza Serapião, de 42 anos, e a dona de casa Maria Aparecida Porfírio, de 48, mora em Itaipuaçu e estava passando pelo local quando viu que acontecia a testagem. “Tenho um amigo com hepatite e quis saber como eu ela estamos também. Já está à disposição não custa verificar”, afirmou Flávio.

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