Alunos da rede de ensino municipal e privada tiveram a oportunidade de conhecer histórias sobre a gravidade - Foto: Fernando Silva

A passagem por Maricá do projeto Ciência Móvel, que é parte do Museu da Vida da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (FioCruz) terminou nesta quarta-feira (11/10) e foi considerada um grande sucesso por organizadores e frequentadores. Cerca de 2,5 mil pessoas passaram pelo Complexo Esportivo Leonel Brizola, no Flamengo, onde os equipamentos foram montados. A Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Comunicações já garantiu o retorno do projeto em 2018.

“Ano que vem tem mais. Já estamos cuidando da agenda e vamos avaliar qual data será melhor. A FioCruz gostou muito e nós também. A frequência dos alunos comprova que acertamos”, celebrou o secretário Sérgio Mesquita, ao lado do coordenador do Ciência Móvel, Rodolfo Zimmer. “Tivemos apoio total da Prefeitura na realização deste evento, foi uma interação importante para este sucesso que obtivemos. O movimento foi ótimo, os professores foram muito bons e a organização no geral foi impecável”, classificou ele.

No último dia, a procura também foi grande e os alunos das redes pública e privada aprenderam e se divertiram em aparelhos como o planetário (que falava e até ‘visitava’ os planetas) e o girotec, que era usado por astronautas no início da corrida espacial para simular a falta de gravidade. “Estou tonta, mas adorei. Queria ter um desses em casa”, disse a estudante Jade Santos, de 17 anos, aluna do 2º ano do ensino médio. Já o pequeno Miguel, que tem 8 anos e cursa o 3º ano fundamental, ficou surpreso ao ver os órgãos no interior do corpo humano. “Não sabia que tinha isso tudo dentro da gente”, espantou-se o menino, acompanhado pela tia. “Precisava mesmo de algo diferente na cidade, eu gostei muito da feira”, elogiou a bióloga Raquel Leão, de 36 anos, moradora de São José de Imbassaí.

Duas unidades municipais também passaram pela quadra no encerramento do evento. A primeira foi a Escola Especial Rynalda Rodrigues da Silva, que levou os alunos para ver a exposição. “Eles gostam dessas saídas que são uma experiência totalmente nova para todos”, disse a professora Edilene Estrela, uma das guias do grupo. A escola indígena Para Poty Nhe’e Já, que funciona na aldeia Mata Verde Bonita, em São José de Imbassaí, a curiosidade das crianças com os aparelhos era visível. “São crianças bem participativas e que querem aprender bastante”, ressaltou a diretora Cristiane Bittencourt.

Quem visitou pôde conhecer um pouco do interior do corpo humano – Foto: Marcos Fabrício

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