Famílias do Minha Casa Minha Vida de Inoã (foto) e de Itaipuaçu foram acompanhadas pela prefeitura - Foto: Divulgação

As secretarias de Assistência Social, Saúde e Educação de Maricá promoveram uma mobilização neste sábado (10/06), para realizar o acompanhamento das condicionalidades de Saúde dos beneficiários do Bolsa Família nos dois residenciais do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Esta ação faz parte de um cronograma do Programa Bolsa Família, servindo como encontro de orientação para as famílias e a participação dos beneficiados pelo programa é uma das condições básicas para o benefício não ser cancelado.

Os moradores dos condomínios Carlos Marighella, em Itaipuaçu, e Carlos Alberto Soares de Freitas, em Inoã, receberam orientações sobre os serviços da Secretaria de Assistência Social e das atividades realizadas nos Cras de abrangência. As equipes do Posto de Saúde mediram e pesaram as crianças de até 7 anos. As mulheres, de 14 a 44 anos, apresentaram o NIS, o cartão de vacinação e do programa Bolsa Família e as gestantes o cartão do pré-natal. As equipes que estavam no MCMV de Inoã atenderam 35 famílias. Já em Itaipuaçu foram atendidas 116 pessoas e 41 crianças (0 a 6 anos) cadastradas. Além dos encaminhamentos para o Cras para serem regularizados os benefícios que estavam bloqueados.

A moradora do MCMV de Inoã, Viviane da Silva, de 31 anos, levou seu filho de 2 anos para medir e pesar. “Achei ótima esta iniciativa de trazer esta mobilização perto das nossas residências, principalmente em um sábado. Normalmente estamos tão ocupados que não encontramos tempo de realizar estas condicionalidades do Bolsa Família”, disse. Letícia de Sousa, de 26 anos, também moradora do residencial em Inoã, aproveitou para atualizar o endereço no cadastro. “Além de fazer o acompanhamento de saúde da minha filha, consegui alterar meu endereço. Eu morava no Centro e como não tenho dinheiro para pagar passagem, não tinha feito esta transferência”, relatou.

Otília Silva mora no MCMV de Itaipuaçu, tem 25 anos e 4 filhos. O benefício é uma das suas rendas para sustentar sua família. “Faço de tudo para dar o melhor para meus filhos. Meu caçula tem problema na visão e eu trato ele no Rio. Se não fosse esse benefício não conseguiria leva-lo. Que bom que esta ação está sendo aqui perto de casa, facilitou a minha vida”, contou. Josilane Oliveira, de 30 anos, têm 6 filhos e está gestante do sétimo. “Apesar de me julgarem, quem cuida da minha família sou eu. Estou aqui sozinha com os seis, pois sei que é para o bem deles. Ainda irei procurar saber das oficinas geradoras de renda”, falou.

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