Serviço de coleta de amostras de sangue para exames laboratoriais foi ampliado - Foto: Michel Monteiro

Com a chegada de aparelhos modernos para a realização de exames clínicos no laboratório que funciona dentro do Hospital Conde Modesto Leal (Centro), uma capacitação de funcionários tornou-se necessária. No local, trabalham um bioquímico, uma bióloga e 10 técnicos.

A primeira delas, relacionada à hematologia e urinálise, aconteceu na última sexta-feira, 07/04, para que os profissionais possam utilizar os seguintes equipamentos: aparelho de hematologia (responsável pela avaliação de séries brancas e plaquetas que auxiliam no diagnóstico das doenças tropicais, como dengue, zika vírus e febre amarela); aparelho de coagulação ou coagulômetro (responsável pelos fatores de coagulação sanguínea); eletrodo seletivo (mede os eletrólitos como sódio, potássio e cloro) e microscópio (avaliador de células, microrganismos e características do segmento urinário).

Já a capacitação para o manuseio do aparelho de automação de bioquímica, que realiza cerca de 200 testes por hora, teve início na última segunda-feira (10/04). Por ser um equipamento um pouco mais complexo, o treinamento foi aplicado pela assessora científica Andreia Mara Moreira de Jesus, representante da empresa que o criou. “Essa capacitação é necessária para que eles aprendam a operar o equipamento. Geralmente são três dias de treinamento e algumas vezes, há necessidade de voltar. Acho que aqui, por exemplo, é um desses casos, porque eu estou passando as questões sobre o funcionamento para que ela passe aos demais funcionários”, explicou, referindo-se à bióloga Elaine Torres de Azeredo. Elaine completou: “Sem o treinamento a gente não consegue fazer nada. A Andreia está passando para mim, para que eu possa reproduzir para as outras pessoas”.

Segundo o coordenador do laboratório, Wilson Júnior, o aparelho de bioquímica realiza exames como glicose, ureia, creatinina, enzimas cardíacas, lipidograma, hepatograma, entre outros. Ele também contou que uma das atribuições da assessora científica estava relacionada ao cadastramento dos valores de referência para pacientes que passam a ser acompanhados pelos funcionários do laboratório. “São informações relacionadas à reagente, volume, lote, validade, nível, código de barras, controle normal e patológico. Precisa passar este controle de qualidade para que o atendimento dos pacientes seja de qualidade”, ressaltou.

O diretor técnico, André Luiz Nunes de Oliveira contou que a medida acontece por causa do comprometimento que os gestores da Saúde têm com os moradores. “Nós buscamos dar respeito aos pacientes, pois temos comprometimento. Então, vamos provar que o serviço público pode funcionar com qualidade”, resumiu.

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