Secretária de Saúde com diretores e coordenadores do hospital municipal e da UPA - Foto: Michel Monteiro

O laboratório de exames clínicos do Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro, voltou a funcionar após 15 dias, período em que a sala ficou fechada para obras de manutenção. O local ganhou novo piso, janelas, forro, bancadas de mármore e instalação de esgoto, além de pintura e reparo geral da parte elétrica e da pia.

Na última sexta-feira, 07/04, ao lado da equipe de diretores da unidade, a secretária de Saúde, Simone Costa realizou a apresentação da sala. “O espaço não era utilizado para exames desde agosto e agora melhoramos o acesso à sala”, afirmou a secretária. “O laboratório está sob responsabilidade de uma empresa terceirizada, credenciada pelo SUS para esse atendimento e será gerido por um funcionário público concursado”, informou Simone, acrescentando que a empresa foi selecionada pelo chamamento público da Saúde.

O diretor técnico do hospital, André Luiz Nunes de Oliveira, afirmou que a estrutura do local estava fora do padrão. “Hoje nós temos um laboratório dentro das exigências técnicas com aparelhos sofisticados novos para atender com qualidade e rapidez as necessidades da unidade”, esclareceu o médico. “Se precisar de exames nos postos de saúde, eles vão poder ser realizados aqui, porque estamos montando um laboratório de referência, onde não se pensa em exames, mas nos pacientes. Para isso, vamos ter agentes fiscalizadores. E a minha intenção é que a gente tenha mais laboratórios cadastrados para ampliar o serviço no município”, completou a secretária Simone Costa.

Segundo o coordenador Wilson Júnior, que é bioquímico, o laboratório realiza, desde sexta-feira (07/04), os seguintes exames: hemograma, EAS, Beta HCG, grupo sanguíneo, troponina, sódio, potássio e gasometria (equilíbrio de PH do sangue e dos gases). “Como algumas máquinas são novas, existe a necessidade de capacitação dos funcionários em bioquímica, hematologia e urinálise”, acrescentou Júnior.

O coordenador disse ainda que a demanda do laboratório gira em torno de 150 pacientes por dia, oriundos do hospital. E a tendência é só aumentar. “A partir do momento em que os exames realizados passam a ser feitos na própria unidade, a gente ganha qualidade no diagnóstico médico, velocidade no atendimento – invés de três horas, o resultado passa a ser entregue com aproximadamente uma hora e meia – e confiabilidade nos exames realizados. Porque tanto na UPA de Inoã, como em cidades vizinhas, onde os exames estão sendo realizados, acaba havendo perda de amostras, devido ao transporte através de mototáxi”, contou.

Coordenadora da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Inoã, Andrea Ribeiro concordou. “Com isso, diminui também a demanda da UPA que estava em cerca de 200 exames por dia, quando o normal são 80. Isso porque o hospital é muito grande e acaba sobrecarregando a UPA, já que as pessoas sabem que os exames estão sendo realizados na lá e acabam indo direto para se consultar na Unidade de Pronto Atendimento”, disse Andrea.

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