A Secretaria Municipal Adjunta de Saúde, através do programa IST/HIV/AIDS e Hepatites Virais realizou nesta quinta-feira, 01/12, na Praça Conselheiro Macedo Soares, Centro, evento para celebrar o ‘Dia Mundial da Luta Contra a AIDS’. Durante a ação, que começou às 8h e acabou às 14h, profissionais de saúde realizaram testes em 93 pessoas. Ao todo foram 372 testes – cada pessoa fez quatro (HIV, Hepatite B, Hepatite C e Sífilis). O resultado era entregue em aproximadamente 20 minutos.
Também foram distribuídos preservativos e material informativo. Coordenadora do programa, Claudia Rodrigues destaca a importância do diagnóstico precoce para a eficácia do tratamento. “O perigo de não se descobrir no início é desenvolver outras doenças ou infecções. Isso poderá ocasionar a morte, se não tratado corretamente”, destacou.
A população compareceu e aprovou a atividade. Robson Salgado Rezende é funcionário público, tem 66 anos e mora em Ponta Grossa. Para ele, prevenir faz toda a diferença. “Prevenção é saúde, pois dessa forma temos qualidade de vida”, complementou. A dona de casa Josane Resinente Soares mora no Condado e tem 70 anos. “Gosto de me cuidar. Passei aqui na praça e aproveitei para fazer os testes”, disse.
Quem também participou foi a manicure Ana Beatriz de Melo, 29, moradora do bairro Itapeba. Segundo ela, a oportunidade é importante para ajudar na prevenção. “Muito bacana esta ação. Valeu muito vir aqui”, destacou Ana Beatriz. Auxiliar administrativo, Selmo Nazareth Ferreira Borges, 62, morador do Bairro da Amizade, relata cuidar constantemente da saúde. “Ótima iniciativa para a população. Aproveitei e já fiz os quatro testes”, avaliou Selmo.
“Nos anos 80, havia o estigma de que ter o HIV era muito pior e a expectativa de vida era menor. Hoje, com o HIV positivo vive-se com mais qualidade de vida. Devido a isso, principalmente os jovens estão se prevenindo menos em relação à doença”, chama a atenção Rodrigo Pereira, superintendente de Vigilância em saúde do município. Segundo ele, o número de pessoas com HIV vem aumentando anualmente. “As pessoas passaram a ver a doença com mais naturalidade, prevenindo-se menos. Mas a doença está mais oculta, ou seja, hoje há casos que não são descobertos, aumentando assim o risco da transmissão”, afirmou. “Quando se descobre tardiamente, a carga viral está muito alta. Dessa forma, a pessoa pode contaminar outras pessoas mais facilmente”, completou. “O fato de se descobrir tarde é perigoso também, pois a pessoa pode já estar em estágio de adoecimento”, finalizou o superintendente.
Quem quiser informações sobre o programa IST/HIV/AIDS e Hepatites Virais pode ir ao Serviço de Atendimento Especializado (SAE) que fica à Rua Jovino Duarte, casa 2, Quadra 1, Araçatiba ou ao Laboratório DST/AIDS que fica no Hospital Conde Modesto leal, no Centro da cidade ou procurar o posto de saúde mais perto de casa. Quem preferir pode ligar para 2637-1747 ou 2637- 8312.
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