Beth Carvalho festeja 50 anos de carreira no palco da Utopia

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A terceira noite de shows do Festival Internacional da Utopia, na última sexta-feira, 24/06, no palco da Barra, teve apresentações de hip hop da juventude de Caxias, além de Elma Alegria; Tássia Reis; Doralice do Ocupa Minc RJ; Jô Borges e a madrinha do samba e do pagode, Beth Carvalho. Frequentadora assídua dos pagodes, entre eles os do Cacique de Ramos, Beth introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tan tan e o repique de mão, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique. 

Pela quarta vez se apresentando na cidade, onde inclusive tem uma casa de veraneio, a cantora entoou sucessos de seus 50 anos de carreira. Entre as canções, composições de Martinho da Vila, Jorge Aragão e Zeca Pagodinho: “O show tem que continuar”; “Andança”; “1.800 Colinas”; “Coisinha do Pai”; “Vou Festejar”; “Folhas Secas”; “As Rosas Não Falam”.

“Este ano o samba completa 100 anos e eu 50 de carreira. Vocês sabiam que eu tenho casa aqui, em Cordeirinho? É. Então me sinto muito feliz com isso tudo e honrada em poder participar do Festival ao lado de tantas pessoas inteligentes", afirmou a cantora. "Pena que não deu para eu tirar foto com o Danny Glover. Eu adoro aquele americano. Ele é de esquerda também, mas quando eu cheguei, ele já tinha ido embora”, declarou, referindo-se ao ator célebre pela participação na série de cinema "Máquina Mortífera".

A estudante Tamires Siqueira de Oliveira, de 21 anos, é fã da cantora de carteirinha. Dessas que vai a todos os lugares para escutar suas músicas preferidas. “Eu não costumo vir em Maricá, vim só hoje, por causa da Beth, que é minha musa. Mas acho que um evento como esses é muito importante porque valoriza essa diversidade cultural e a cidade de Maricá no Brasil”, analisou. Moradora da Ilha do Governador (Rio de Janeiro), Tamires veio trazida pela amiga Ana Carolina Moura, de 20 anos, moradora do Parque Nanci, que também aprovou a ideia do evento. “Um festival como esse é super importante, não só pelas pessoas que nós gostamos e nos permite conhecer e chegar perto, mas porque traz pessoas de fora para cá, movimentando o mercado, a cultura e o turismo”, concluiu.