A Prefeitura de Maricá está empenhada em garantir que os problemas enfrentados em conjuntos erguidos em outros municípios pelo programa Minha Casa Minha Vida não se repitam em Maricá. Em função disso, além de manter as intervenções do poder público anunciadas pelo prefeito Washington Quaquá – construção de escolas, CRAS, creches e postos da Guarda Municipal, por exemplo – vem acompanhando de perto todas as questões surgidas tanto no condomínio Carlos Marighella, em Itaipuaçu, quanto no residencial Carlos Alberto Soares de Freitas, em Inoã.
No caso do primeiro, a situação das redes de abastecimento de água, que sofreram rompimentos pontuais devido à pressão necessária para encher a linha com quase 1.500 unidades, deve ser normalizada nos próximos dias, conforme garantia dada pela construtora e pela Caixa Econômica Federal à Prefeitura. Os reparos nos pontos com problemas estão sendo realizados e outras ações em pontos de fragilidade detectados também prosseguem sendo resolvidos sempre sob responsabilidade da empreiteira.
Já a questão das mudanças dos beneficiados para o residencial Carlos Alberto Soares de Freitas, em Inoã, que foi adiada, está igualmente sendo acompanhada de perto pela Prefeitura. O adiamento se deve à solicitação da CEF, encaminhada em ofício no último dia 14/09, na qual a empresa pede que o município aguarde a emissão do CNPJ do condomínio antes de autorizar a entrada dos moradores. A restrição está relacionada à exigência do documento para que possam ser autorizadas as ligações de água e de fornecimento de energia elétrica do condomínio junto às concessionárias. Sem isso não há como relacionar a titularidade de cada apartamento na emissão das contas à pessoa jurídica do conjunto. Ciente dos transtornos que o adiamento está provocando para moradores que já estavam de posse das chaves dos seus imóveis, a Prefeitura vem cobrando o máximo de presteza na liberação do cadastro de pessoa jurídica.
