Saúde de Maricá orienta pais que não vacinaram bebês contra tuberculose

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Após ser notificada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre a falta da vacina BCG (contra tuberculose) no estado de Rio de Janeiro, a Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Saúde, orienta aos pais que não vacinaram seus bebês a evitarem locais aglomerados e fechados. Além disso, a secretaria solicita que os responsáveis façam um cadastro, fornecendo dados telefônicos, na maternidade do Hospital Municipal Conde Modesto Leal (HMCML) ou no Posto Central. Dessa forma, assim que o fornecimento do município for regularizado – cuja previsão é no mês de abril –, as equipes de Saúde, através do Programa de Imunização, farão o agendamento da vacina.

Desde 2014, os laboratórios produtores de vacinas do Brasil estão tendo dificuldades na produção de alguns imunobiológicos devido às alterações de controle e produção determinadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o que prejudica o abastecimento nos estados e municípios. Segundo nota técnica da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o estado do Rio de Janeiro recebeu um quantitativo reduzido não só das BCG (contra a tuberculose), mas também da Hib (conta hephofilus), Dupla Adulto (contra a difteria e tétano) e febre amarela.

No caso de Maricá, após imunizar moradores locais e de municípios vizinhos, os postos de saúde finalizaram nesse mês as doses de BCG e febre amarela que restavam no estoque. A cidade não recebe as remessas das vacinas desde fevereiro desse ano, quando o governo do estado enviou um comunicado para a Secretaria Municipal Adjunta de Saúde, informando o possível desabastecimento nacional.

“Vale ressaltar que a tuberculose não é uma doença endêmica em Maricá, logo não há risco eminente de adoecimento ou surtos. Atualmente, há 48 pacientes em tratamento. Em 2014, foram 73 casos diagnosticados, quantitativo considerado baixo para a estimativa populacional”, esclarece a secretária municipal adjunta de Saúde, Fernanda Sptiz.