Mutirão para ampliar posto de resgate em Itaipuaçu

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Projeto inclui construção de banheiro, cozinha, dormitório e escritório com computador e televisão

A partir de outubro, a Defesa Civil de Maricá terá um novo posto de salvamento na praia de Itaipuaçu, próximo a Rua 70. Um mutirão, com apoio dos moradores, está sendo coordenado pela prefeitura para ampliar o local, que é a primeira unidade fixa do município – nas praias de Barra e Ponta Negra são utilizadas barracas desmontáveis –, e será referência na cidade.

Segundo o coordenador de resgate, Luciano Manoel Cabral Oliveira, a reforma do posto inclui a ampliação do dormitório, além da construção de banheiro, cozinha e de um escritório que será equipado com televisão e computador com acesso a internet, para permitir o monitoramento das condições climáticas. O posto funcionará, inicialmente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, mas a Defesa Civil antecipou que planeja torná-lo aberto 24 horas por dia.

“Nosso objetivo é que isso seja feito até o início de novembro”, adianta Luciano, acrescentando que a Defesa Civil está preparando o processo de licitação para comprar um barco e um jet sky. “Também ganhamos uma maca e uma prancha para auxiliar nos resgates, além das boias que já utilizamos”, completa.

Ao todo, 70 salva-vidas atuam em 14 pontos nas praias de Itaipuaçu, Barra de Maricá e Ponta Negra. Por mês são realizados, em média, 40 salvamentos. Mas este número dobra no verão, quando muitos turistas e veranistas frequentam a cidade. Para auxiliar neste serviço, os agentes têm apoio de 138 voluntários, jovens moradores do município que participam dos treinamentos e das ações na orla.

Treinamento especializado

Um treinamento especializado é realizado diariamente para que o trabalho de resgate às vítimas seja executado com êxito. O coordenador explica que os salva-vidas correm 3 km na areia e nadam a mesma distância, independentemente das condições de temperatura, corrente ou da força do mar.

Recentemente, três agentes da Defesa Civil fizeram um resgate em Itaipuaçu com auxilio de helicóptero. A vítima, um homem de 23 anos que não conseguiu nadar de volta à praia por causa da força das ondas e da corrente marítima, ficou no mar com um guarda-vidas por duas horas. Neste período, o salva-vidas aplicou as regras do treinamento para acalmar o banhista e se manter na superfície com o resgatado, para evitar que ambos sofressem hipotermia.