Aniversário de 1 ano do CAPSi - Foto: Clarildo Menezes

Em comemoração ao seu primeiro ano de existência, o Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPS i) da Prefeitura de Maricá, administrado pela Secretaria de Saúde, realizou uma festa que reuniu funcionários, pacientes e suas famílias.

Para a coordenadora de Saúde Mental do município, Edna Francisca, este é um marco de estruturação do local. “Este é o nosso caçula, ele surgiu antes mesmo da estruturação deste espaço, era apenas um núcleo de crianças e adolescentes, e se tornou este projeto lindo. O município assumiu este cuidado porque estes são pacientes que precisam muito desta estrutura para obter cuidados”, disse Edna, lembrando das evoluções alcançadas pela rede de atenção psicossocial.

“Há cinco anos estou na gestão da saúde mental do município, e posso dizer que de lá para cá já evoluímos muito, passando de apenas um CAPS para três (CAPS II, CAPS AD e CAPS i), ambulatórios de saúde mental, formados por equipes que ficam disponíveis nas unidades de saúde do município e duas RTs (serviço de Residência Terapêutica)”, concluiu.

Nelson Macedo, que é psiquiatra do CAPS i, falou sobre a importância da iniciativa. “Esta é uma construção que está melhorando cada vez mais, conquistando a cada dia uma diferente vitória para nós, funcionários, mas principalmente para as crianças e para os seus familiares”, destacou.

Pai do menino Marco Antônio (9 anos), Flávio Ramos (39 anos) falou sobre a evolução do tratamento do filho, que é portador do transtorno do espectro do autismo e surdo. “O CAPS i está sendo muito bom na vida dele. Aqui ele faz terapia ocupacional, neuro e fono. Com isto está respondendo melhor e mais calmo tanto em casa, quanto na escola”.

Também portador do transtorno do espectro do autismo, Luan Victor (17 anos), é tratado pelo município desde que foi diagnosticado, aos 04 anos. Para a mãe, Adriana Sales (52 anos), o acompanhamento no CAPS i mudou o comportamento do adolescente. “O Luan está na adolescência, e isto mexe com os hormônios. Quando chegamos aqui, ele estava passando por algumas crises, mas hoje posso dizer que tenho um outro Luan aqui dentro”.

De acordo com o diretor do CAPS i, Ataíde Bezerra, hoje o espaço tem 560 prontuários ativos, com uma média de 25 atendimentos diários. “Atendemos cerca de 25 crianças por dia, que vem encaminhadas por escolas, conselho tutelar, secretarias de esporte e assistência social, ou demanda espontânea. Para ser atendido aqui, não precisa ter um encaminhamento, todos que chegam são acolhidos”, afirmou o diretor, ressaltando que o atendimento ao público acontece toda segunda-feira e sexta-feira, das 8h às 15h, e quarta-feira a partir das 13h.

O CAPS i conta com uma equipe composta por neuropediatra, psiquiatra, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, assistente social, psicólogo, enfermeiro, administrativo, limpeza e apoio.

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