Inauguração da Praça Ana Ferreira, na Divineia - Foto: Katito Carvalho

A Praça Ana Ferreira, na Divinéa, que passou por uma revitalização, foi entregue pela Prefeitura à população no último domingo (26/05). 

“Lugar público é lugar de encontro, de estada comum. Precisamos facilitar isso, resgatar um pouco essa dimensão do público como o lugar das pessoas estarem. Essa é uma praça de um bairro muito simbólico, que carrega uma história cultural forte. Novelas e clipes foram gravados aqui”, afirmou o prefeito Fabiano Horta na entrega oficial da nova praça.

“Precisava dessa revitalização para que alinhássemos a funcionalidade dos aparelhos de ginástica, da nova pista para caminhada e dos brinquedos, com essa dimensão estética que embeleza e faz o lugar ser melhor, mais bonito e mais agradável que melhora a vida das pessoas”, completou Fabiano.

Responsável pela intervenção, a autarquia de Serviços de Obras de Maricá (Somar), incluiu novidades no projeto visando um caráter duradouro. É a primeira praça, por exemplo, toda em granito, inclusive os meios-fios.

“Estamos tentando modernizar para que as coisas fiquem mais duradouras, projetando Maricá para o futuro”, descreve o presidente da autarquia, Renato Machado. “Por isso, quebramos todos os canteiros que tiravam a acessibilidade do encontro das pessoas, colocamos academia para a terceira idade, um playground para as crianças que está fazendo o maior sucesso; bastante palmeiras para dar um sombreado e paisagismo, urbanizamos e revitalizamos todo o asfalto do entorno”, explicou.

“Agora tem lazer para as famílias. Eu sei que a partir de hoje há um divisor de águas, uma diferença em Divinéa, porque muitas pessoas de fora vem para esse bairro, que está virando referência em Maricá”, declarou a pastora de uma igreja da região Renata de Deus, de 46 anos.

Para a moradora do bairro Maria da Conceição Ferreira da Costa, de 81 anos, a inauguração tinha uma emoção a mais.

“Muita emoção. Ana Ferreira era minha avó, que foi praticamente a mãe desse lugar. Ela foi uma pessoa muito generosa. Como não haviam médicos para fazer parto na época, todas as crianças nasciam com ela, que faleceu com 103 anos”, contou.

Esse era o mesmo sentimento vivenciado por Robson Vieira Teles, de 59 anos, que reside no bairro há 50 anos. 

“Essa reinauguração, está me levando ao tempo em que eu era criança e brincava aqui de bicicleta, corria para lá e para cá. Com toda aquela parafernália que tinham colocado aqui, ninguém conseguia fazer nada. Então, me emocionou muito quando eu cheguei aqui e vi tudo isso aberto, onde a minha neta pode brincar do mesmo jeito que eu brincava”, disse, ao lado de Fernanda Carlheoni, de apenas 9 anos.

A menina confirmou a declaração do avô: “Aqui não tinha nada para fazer, só tinha um monte de banco e pedra. Agora tem brinquedo. Eu gostei”, falou sorrindo.  

 

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