Enfermeiros e agentes comunitários de saúde que atuam no Posto de Saúde Central percorreram nesta segunda-feira (21/01) as ruas do Centro visitando as casas da região. A aproximação da equipe composta por 12 pessoas e dividida em dois grupos teve o objetivo de fazer um cadastro do quantitativo de habitantes por residência e um levantamento das principais necessidades da família. O grupo visitou ao todo 71 casas e entrevistou 95 pessoas somente no período da manhã.
Para Thiago Reis, enfermeiro da unidade central, o trabalho da equipe é essencial para detectar especificamente quais problemas de saúde cada morador enfrenta para melhor solucioná-los. “Os moradores estão gostando da ideia de ter um médico da família para eles. Assim, a saúde vai até a casa e não os moradores vão até à saúde. A ideia é construir um vínculo entre os profissionais da saúde com os moradores”, declarou.
Abordada por um dos agentes de saúde, a doméstica Celma Giorgina Russel, de 53 anos, vê o trabalho dos profissionais como forma de aproximar o governo da população. “Pra mim, isso mostra que a Prefeitura está se preocupando com o povo”, disse.
Com seu pai de 75 anos tendo que fazer hemodiálise em casa, a vendedora Elaine Cristina, de 51 anos, acredita que o trabalho dos agentes colabora para reduzir o tempo de espera no atendimento. “Esse trabalho vai contribuir muito para a população. Meu pai está há um tempão na fila para operar catarata e não o chamam. Agora com esse novo sistema a pessoa vem, se inteira de tudo, e isso vai ser bom para todos os moradores da casa”, relatou.
Na opinião da atendente Viviane Alves, de 41 anos, o novo serviço vai evitar transtornos ao tentar marcar um exame. “Já pensou ter que trabalhar, acordar às 3h, ficar na fila e enfrentar aquele estresse todo? Agora já tem uma pessoa que faz isso pra você. Vai ter dia certo, marcadinho, aí está ótimo. Isso ajuda muito”, afirmou.
O trabalhou iniciou na semana passada, e somente em dois dias, 610 casas foram visitadas na região central.
