Alunos plantam hortaliças agroecológicas nas escolas

Alunos das escolas municipais de Maricá estão vivenciando a arte de produzir o próprio alimento para consumo, através do programa de Agroecologia que produz hortaliças agroecológicas sem nenhum tipo de pesticida. A iniciativa faz parte do convênio entre a Prefeitura e a Cooperativa de Trabalho em Assessoria a Empresas Sociais em Assentamentos de Reforma Agrária (Cooperar), ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e integra o Programa “Maricá Popular Construindo uma Soberania Alimentar”.

No último dia 24/10, 25 alunos do 4º e 5º ano e professores da Escola Municipal Jacinto Luiz Caetano, no bairro Caju, participaram de um curso de implantação de horta agroecológica, adubação orgânica, manejo ecológico de pragas e doenças, além de atividades de educação ambiental. A implantação de hortas também integrará a grade curricular das crianças. Os alimentos produzidos nas escolas farão parte do próprio cardápio das merendas escolares distribuídas aos alunos.

De acordo com as secretarias adjuntas de Educação e de Agricultura e Pesca, o projeto também é desenvolvido em outras cinco escolas da cidade: Cônego Batalha, Benvindo Taques Horta, Vereador Levy Carlos Ribeiro, Professora Dirce Marinho Gomes e também na escola da comunidade indígena de Itaipuaçu. Outra instituição participante é o CAPS-AD, onde a horta agroecológica também cumpre um papel social de apoio ao tratamento dos usuários de álcool e drogas.

O prefeito Washington Quaquá comemorou os primeiros resultados do projeto e se emocionou ao ver os estudantes participando do plantio e cultivo dos produtos orgânicos nas escolas. “Uma nova sociedade se aprende na prática e a partir de uma educação transformadora em seu dia a dia. Vivi e trabalhei muito para ver isso em minha cidade! Valeu tudo que lutei na vida!”, comemorou.

Maricá também terá uma Unidade de Produção Agroecológica destinada à produção de alimentos saudáveis que serão processados por uma agroindústria e distribuídos para escolas, creches e hospitais do município. O excedente será comercializado em feiras nos bairros do município.

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