Peixe é vendido pela metade do preço na Semana Santa

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Prefeitura vende cocoroca, tira-vira, tanhota, tainha, sardinha, pescada, pargo e corvina de R$ 3,50 a R$ 7 kg

Uma boa dica para a Semana Santa é o Caminhão do Peixe de Maricá. No frigorífico-móvel da Prefeitura, o quilo do pescado sai pela metade do preço na comparação com o comércio local. A população encontra uma grande oferta de peixes, entre cocoroca, tira-vira, tanhota, tainha, sardinha, pescada, pargo e corvina, com preços que variam de R$ 3,50 a R$ 7 o quilo. Um exemplo é a corvina, que nas peixarias custa, em média, R$ 14,90 kg. A iniciativa é resultado de um projeto da Secretaria de Pesca, Aquicultura, Agricultura e Pecuária, que compra direto dos pescadores e disponibiliza os produtos frescos em bairros da cidade.

Ao todo, serão oferecidos 800 kg de peixes e o caminhão circula de terça a sexta-feira em locais pré-determinados pela Prefeitura, para que os moradores se programem e aproveitem a oferta de produtos frescos. Hoje (16/04), o projeto está no Espraiado (Largo de Santo Antônio). Amanhã (17) é dia dos moradores de Itaipuaçu (Barroco) aproveitarem os preços baixos. No feriado de Sexta-Feira Santa (18), o projeto estará no Centro (Praça Conselheiro Macedo Soares). O horário é sempre das 8h às 13h.

No frigorífico-móvel, os consumidores encontram ainda o quilo da tainha a R$ 6 (nas peixarias podem ser encontradas por até R$ 16,90), a pescada a R$ 6,50 (R$ 13,60), pargo R$ 6,50 (R$ 11,60), sardinha a R$ 4 (R$ 8), entre outras ofertas. Para garantir este preço ao consumidor, a Prefeitura compra direto dos pescadores, sem intermediários, e o pagamento é feito na hora.

"A corvina, por exemplo, a gente compra por R$ 5 e vende por R$ 7, enquanto o atravessador paga, no máximo, R$ 4 e vende a R$ 14,90 o quilo. O intermediário paga bem menos, deprecia a atividade, não reconhece o esforço feito pelo pescador e ainda paga depois", explica a subsecretária de Pesca, Aquicultura, Agricultura e Pecuária, Raquel Lima, acrescentando que os produtos que abastecem o projeto são adquiridos dos pescadores de Ponta Negra, Barra de Maricá, Zacarias e Boqueirão. "A gente paga na hora e os atravessadores só repassam o dinheiro no final da semana. A nossa intenção não é o lucro, mas garantir um preço acessível aos consumidores e incentivar a pesca no município", completa o superintendente de Pesca, Eduardo Bittencourt.

Campanha "+ Peixe + Vida Saudável"

Além de oferecer os peixes de qualidade e com preços baixos, a secretaria inicia ainda nesta semana a campanha "+ Peixe + Vida Saudável", que transmitirá informações aos consumidores do Caminhão do Peixe sobre o consumo do produto para garantir uma alimentação saudável. São distribuídos panfletos informativos, no ato da compra. A subsecretária Raquel Lima orienta a população sobre a importância de incluir o pescado na rotina alimentar.

"Peixes são ricos em proteínas de fácil digestão e possuem grande quantidade de minerais, como cálcio, potássio, ferro, magnésio e sódio. Seu consumo regular age no controle da pressão arterial, colabora com a coagulação do sangue e auxilia na proteção da pele dos raios UV, combatendo o envelhecimento. A principal vantagem nutricional no consumo do peixe talvez seja o teor e a presença de gorduras com ácidos graxos Ômega 3", declarou Raquel, acrescentando que panfletos sobre a campanha e o itinerário do Caminhão do Peixe foram distribuídos nas escolas da cidade e nos postos de saúde.