Foto: Katito Carvalho

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca, inaugurou nesta sexta-feira (29/07), uma estufa para produção de mudas, na Fazenda Pública Joaquin Piñero, no Espraido. Com a nova construção, o município deixa de comprar e passa a produzir as próprias mudas de hortaliças que abastecerão as Praças Agroecológicas e outros locais públicos de plantio. Em parceria com a Cooperativa de Trabalho em Assessoria a Empresas Sociais em Assentamentos de Reforma Agrária (Cooperar), lançamento fez parte da celebração do mês do agricultor família.

A nova estufa funciona por meio de placas solares, instaladas na fazenda, onde podem ser observados sistemas agroecológicos como a mandala, canteiros retos, alélias, sistema agroflorestal (SAFs) e área de preservação permanente. A estufa tem capacidade de produzir até 336 bandejas de 200 plantas. Como essa é a primeira remessa, não foi definido o tempo de crescimento das mudas. Durante o dia, foi feita uma visita guiada com a população pela mandala, área de produção, pela nova estufa e apresentado o sistema de energia solar.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Julio Carolino, destacou a abertura do novo espaço na fazenda pública, que significa que município deixa de comprar e passa a produzir as próprias mudas de hortaliças. “Cada pequeno passo para a agricultura é um grande salto para Maricá. Estamos inaugurando a nossa estufa, com um sistema de energia solar, onde vamos produzir mudas para nossa cidade”, disse o secretário que citou outra iniciativa municipal voltada à sustentabilidade. “Futuramente vamos abrir nosso Mercado do Produtor que terá reaproveitamento de água da chuva e placa de energia solar”, completou.

A analista de conhecimento e sistematização da Cooperar no projeto de Unidades Agroecológicas em Maricá, Iranilde Silva, disse que o evento foi uma celebração em reconhecimento a agricultura familiar e a importância desses trabalhadores para base alimentar do município. “Estamos discutindo a sustentabilidade, a produção de alimentos agroecológicos e esse é um espaço pedagógico para a população entender como se produz a agroecologia, como a gente discute alimentação saudável, além de segurança alimentar”, afirmou Iranilde.

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