Foto: Anselmo Mourão

A Prefeitura de Maricá, por meio do Instituto Municipal de Informação e Pesquisa Darcy Ribeiro (IDR), realizou nesta quarta-feira (08/06) o 1° Workshop do Censo da Cidadania, em que representantes de secretarias e órgãos da administração de governo Maricá debateram o censo com diretores do IDR. A ideia era identificar demandas de informação específicas que possam ser incluídas no questionário que será aplicado na fase domiciliar do levantamento, cujo início está previsto para julho.

A explanação teve momentos de amplo debate sobre as questões, que vão desde trabalho e emprego até religião e identidade de gênero. Um segundo workshop deverá ser realizado até o fim deste mês para discutir os ajustes feitos e as perguntas que podem ser incluídas. Atualmente, os agentes de pesquisa trabalham na segunda fase do levantamento, chamada de econômica, em que são visitados apenas os estabelecimentos onde há atividade econômica, prevista para terminar em julho.

Respostas por aplicativo e em caráter confidencial

O Censo da Cidadania foi iniciado pela Prefeitura de Maricá em abril deste ano, com um levantamento geográfico de todos os logradouros da cidade – residenciais, comerciais e de uso misto. O coordenador geral de informação, Diego Maggi, explicou que as perguntas são feitas através de um aplicativo de celular e as informações coletadas são mantidas em caráter confidencial, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (lei nº 13.709, de 14 agosto de 2018).

“Tudo que nossos pesquisadores apurarem será sigiloso e vamos usar somente para aplicar no escopo das políticas públicas. O aplicativo nos enviará a localização exata daquele domicílio visitado, o que vai nos dar uma precisão maior sobre a região onde apuramos aqueles dados”, disse Diego.

De acordo com Tiago de Paula, um dos coordenadores do censo, as perguntas feitas em caráter mais detalhado têm o intuito de se diferenciar do que é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O IBGE vê os aspectos gerais da população para depois realizar as amostragens mais específicas. Nós também iremos fazer esse trabalho, mas nossa intenção é ter as informações ainda mais aprofundadas para melhorar nossas políticas públicas e saber se elas estão chegando de fato a quem precisa, até para confrontar com o que o instituto federal apurou sobre a cidade. Queremos que os invisíveis do município sejam vistos”, afirmou.

Participantes aprovam iniciativa

Membros do governo que participaram do workshop eram só elogios à iniciativa. “Conseguimos reunir aqui órgãos que são de atividade fim, e a participação de todos é importante na construção dessas políticas públicas para as minorias”, ressaltou Elisabeth dos Santos, que representou a Secretaria de Administração.

A técnica em vigilância sócio-assistencial da Secretaria de Assistência Social, Mírian Cardoso Duarte, também exaltou a participação de diferentes órgãos. “Todas as discussões são construtivas e o conteúdo se torna cada vez mais rico, nos deixando mais próximos do ideal”, avaliou.

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