A Escola de Samba União de Maricá foi a nona a desfilar na Estrada Intendente Magalhães, em Campinho, Zona Norte do Rio.  Com o enredo “A revolução pela alegria, uma ópera popular”, desenvolvido pelo carnavalesco Renato Figueiredo, a escola encantou o público com muita cor e brilho. O vermelho, branco e dourado de Maricá levou 800 componentes divididos em 17 alas, em três setores, além de três carros alegóricos com movimentos, concorrendo a uma vaga na Série Ouro da Marquês de Sapucaí em 2023.

O prefeito de Maricá, Fabiano Horta, desfilou com a escola maricaense e ressaltou a importância da representatividade do município no carnaval carioca. “Hoje é um dia histórico e um momento único para nossa cidade, em que o povo levou consigo a sensação de pertencimento e amor a Maricá para o desfile. O enredo trouxe essa revolução do poder que emana do povo e a alegria da nossa população para a Intendente Magalhães. Rumo a Sapucaí 2023!”, comemorou.

O samba enredo entoado pelos foliões foi interpretado por Ito Melodia, referência na União da Ilha, e Matheus Gaúcho, intérprete também da Viradouro. O primeiro setor levou a arte, que contou com comissão de frente, primeiro casal de mestre sala e porta bandeira, ala “Arautos da alegria” e o carro alegórico abre alas “Abram as cortinas! A alegria é a ópera do meu carnaval”.

Já o segundo setor trouxe a vida com a velha guarda e as alas “O sol brilhou, a vida sorriu!”; “Solte a criança que vive em você”; “Subvertendo se enxerga a esperança”; “Educação, a revolução sagaz”; “Rir é um ato de resistência”; “Alto Astral”; “Doutores da Alegria”; e o carro alegórico “Favela, canto e encanto de gente do bem e feliz”, em homenagem a Mauro Alemão.

O terceiro e último setor mostrou a festa, com as alas “Samba, a festa de um povo”; “Lavagem do Bonfim”; “Carnavais de rua”; “Festas Juninas”; “Festival de Parintins”; “Folia de Reis”; “Reveillon, o início do fim, para o início”; “Todo poder emana do povo”; e a alegoria “A revolução pela alegria”. Uma das alas trouxe a bandeira da cidade de Maricá.

Emoção à flor da pele e satisfação pelo espetáculo apresentado

Para o carnavalesco Renato Figueiredo, foi muito emocionante a presença da mãe do eterno presidente de honra, Mauro Alemão, no alto dos seus 93 anos, desfilando na última alegoria, trazendo em suas mãos o símbolo característico de seu filho: um chapéu de sambista.

“Eu, como carnavalesco, criador dessa ópera popular, estou muito feliz com o resultado apresentado, pois tudo que imaginei estava presente na avenida, sendo o trabalho abrilhantado com o forte canto e alegria dos componentes e público presentes. Deixo registrado também toda a minha gratidão para com a Prefeitura de Maricá, na figura do Prefeito Fabiano Horta, ali presente, por toda a parceria e entendimento da importância das escolas de samba como instrumentos geradores de arte, cultura e cidadania”, disse.

Orquestrando o espetáculo da União de Maricá, Renato Figueiredo também fez questão de enaltecer que a escola, literalmente, revolucionou pela alegria; com fantasias muito bem contextualizadas e com a surpresa de ter diversos componentes de alas e alegorias com maquiagens artísticas, enriquecendo ainda mais os figurinos, além de alegorias com movimentos nas esculturas, iluminação cênica e muita criatividade.

“Estendo o agradecimento a todos os componentes da escola, por toda a dedicação, aos profissionais que me ajudaram a construir esse carnaval e todos os segmentos e diretoria. Em especial destaco a figura dos nossos presidentes de honra Washington Quaquá e Birigu Lima por toda a estrutura disposta para que eu e toda equipe pudéssemos colocar o nosso espetáculo na avenida.  Os casais de mestre sala e porta bandeira também abrilhantaram com seus figurinos e perfeitas apresentações. A bateria ditou o ritmo perfeito. Baianas lindas e felizes fizeram jus à alcunha de Mães do Samba”, elogiou.

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