Fotos Evelen Gouvêa

A Prefeitura de Maricá deu início, nesta terça-feira (26/04), à terceira etapa da Pesquisa Sentinela sobre a Covid-19 – uma parceria da Secretaria de Saúde com o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM). Diariamente, as seis equipes – compostas por um agente social, um técnico/profissional da saúde e um agente comunitário de saúde – visitarão 60 casas, escolhidas por sorteio, e farão testes de detecção do novo coronavírus e também dos vírus causadores de gripes (Influenza A e B) em um dos moradores de cada residência.

As duas primeiras etapas auxiliaram a Prefeitura a mapear a ação do novo coronavírus no município durante a pandemia, enquanto agora serão analisadas as possíveis sequelas da doença na população. Serão três ciclos de testagem, a cada 30 dias, até junho, totalizando 1.155 pessoas testadas – o primeiro ciclo desta etapa tem previsão de conclusão na próxima terça (03/05).

Nesta terça (26/04), as equipes de pesquisa estiveram nos bairros Itapeba, Mumbuca, Caxito, Parque Nanci, Amizade e Camburi, totalizando 60 residências visitadas. Em cada uma, o morador escolhido (apenas maiores de idade podem participar do estudo) é submetido à coleta de sangue para testes de sorologia e ao exame PCR (swab nasofaríngeo). As amostras serão analisadas no laboratório Dr. Francisco Rimolo Neto, instalado no Posto de Saúde Central, e os resultados dos exames são enviados aos moradores pelo WhatsApp.

“Desde o início, Maricá demonstrou uma capacidade de sair na frente combatendo a Covid-19, conseguindo, assim, reduzir o número de casos no município. Por isso que hoje há uma flexibilização do uso das máscaras. As fases anteriores da pesquisa comprovam isso e essa nova etapa dará mais tranquilidade aos maricaenses”, disse o diretor-presidente do ICTIM, Celso Pansera.

O biólogo Carlos Senna, coordenador da pesquisa, explica que esta etapa servirá também para informar e ajudar os maricaenses que tiveram Covid-19. “É de extrema importância acompanhar de perto os afetados pelo coronavírus, monitorando e orientando essas pessoas, para que as filas de espera de hospitais e laboratórios continuem diminuindo drasticamente”, destaca ele.

Moradora de Itapeba, Mônica Rocha celebrou a visita da equipe do projeto. Ela conta que teve Covid-19 no início da pandemia, em 2020, diagnosticada pelo médico. “Achei ótima a iniciativa, conheço outras pessoas que também nunca fizeram o teste, porque passaram bem e tiveram poucos sintomas, como eu, ficando em isolamento em casa. Agora todos poderão confirmar se tiveram Covid ou não”, disse ela.

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