A Prefeitura de Maricá capacitou cerca de 120 professores da rede municipal de ensino para utilização de novos equipamentos didáticos nas aulas de Matemática, Ciências e Robótica, recebidos pela Secretaria de Educação. Entre os materiais – em terceira dimensão e tamanhos em escala maior para facilitar a interação e o toque dos alunos –, estão um corpo humano na proporção de uma pessoa adulta, um esqueleto, células, modelos de animais vertebrados e invertebrados, esquadros para disciplinas exatas, além de microscópios e protótipos de instrumentos de robótica.

Das 63 escolas da rede, 43 receberam o material, que contemplam os cerca de 21 mil alunos do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano). O treinamento aconteceu na Escola Municipal Clério Boechat, no Flamengo, e foi dividido em três categorias voltadas às matérias lecionadas: Laboratório de Matemática, Laboratório de Ciências e Laboratório de Robótica Educacional. Neste último, todos os docentes interessados puderam participar.

Aplicação da robótica em outras disciplinas

O projeto de robótica instrumentaliza as atividades em salas de aula, como um patinete que foi programado para andar sozinho, que exemplifica temas voltados à mobilidade urbana, transporte público e leis de trânsito para facilitar o entendimento dos alunos e colaborar com a explicação de forma prática.

“Esses instrumentos de medição e leitura fazem com que o aluno aprenda brincando, montando projetos na área de robótica. Já na área de Ciências, eles medem e investigam. Na área de Matemática, eles põem todas as operações em prática fazendo com que tenham um aprendizado mais significativo. Ou seja, faz com que a escola tenha um sentido na vida de cada aluno”, afirmou o instrutor dos laboratórios, Jocelúcio Xavier.

Avaliação dos professores sobre a novidade

Professor de Biologia, Pedro Morato, de 32 anos, participou da capacitação pela segunda vez e sentiu bom aproveitamento do curso. “Me surpreendi com a complexidade, qualidade do material e quantidade de coisas que poderemos produzir com os alunos, que vão desde montagem simples, trabalhando com coordenação, à parte de programação”, avaliou.

Também professor de Biologia, Luiz Cláudio Leão, de 55 anos, chamou atenção para o fato de trabalhar com equipamentos palpáveis ajudar não só a fixar o conteúdo lecionado em sala de aula, como também a criação de memórias de longo prazo desses conhecimentos pelos alunos.

“Qualquer trabalho que envolva atividade prática, já desperta o interesse deles, e na área de ciência é fundamental. Quando o aluno tem uma experiência na escola de como é um procedimento de ciência, mesmo que seja uma simples atividade, ele pode levar para vida inteira. Estou muito feliz por podermos proporcionar isso na rede”, afirmou.

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