A Prefeitura de Maricá iniciou nesta sexta-feira (25/02) o plantio experimental da fruta pitaia em uma área da Fazenda Pública Joaquín Piñero, no Espraiado, resultado do projeto Inova Agroecologia, desenvolvido pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) com apoio da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar).

Também chamada de “fruta do dragão”, a pitaia tem origem em folhas de cactos e foi plantada em uma área de 1.200m², que corresponde a aproximadamente 25% de toda a área do experimento. Os cactos dos gêneros ‘Hylocereus’ e ‘Selenicereus’ foram plantados para gerar até seis tipos diferentes de pitaia, uma fruta que chega a custar R$ 20 por quilo no mercado comum. Dentro de um ano, os frutos estarão disponíveis para colheita e o intuito é que sejam distribuídos a restaurantes da cidade e também a um projeto na rede municipal de ensino.

“Estamos implantando esse centro de desenvolvimento tecnológico nesta área da fazenda, onde também serão produzidas mudas. Ao final de um ano, vamos convidar produtores rurais do município para conhecer o projeto e disponibilizar o método, com o intuito de multiplicá-lo”, explicou Clodoaldo Morais, diretor de Sustentabilidade da Superintendência de Projetos da Codemar.

Benefícios para a saúde

Devido à sua composição nutricional, a pitaia ajuda a combater o câncer (devido a sua ação antioxidante) e doenças cardíacas (auxilia na redução do LDL colesterol), além de melhorar a pressão arterial devido à ação da captina, uma substância presente na fruta.

O coordenador do projeto na UFRRJ, Willian Pereira, lembrou que uma das grandes vantagens do plantio da pitaia é que se trata de um produto fácil de cultivar em pequenas propriedades. Ele destacou a disponibilidade da Prefeitura de Maricá para o projeto. “O governo nos possibilitou desenvolver aqui um trabalho bem estruturado e que, no futuro, poderá servir também a outros municípios. Nenhum projeto se desenvolve sem bons parceiros, e a prefeitura nos ajuda bastante”, afirmou o engenheiro agrônomo e pesquisador.

 

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