A Prefeitura de Maricá celebrou o Dia da Visibilidade Trans e das Pessoas Transmasculinas (20/02) com roda de conversa para refletir sobre a luta e construção do movimento dos homens trans no Brasil. O encontro foi promovido pela Coordenadoria LGBTQIA+, vinculada à Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, e aconteceu na terça-feira (22/02) na Casa dos Conselhos, no Centro.

Dentre as pautas discutidas estava a importância da luta e visibilidade do movimento de Homens Trans e construção de políticas públicas que integrem e promovam a cidadania, respeito e acesso a saúde, trabalho, renda, educação.

Plano Municipal dos Direitos Humanos

O coordenador Carlos Alves, informou que está em fase de conclusão o Plano Municipal dos Direitos Humanos LGBTQIA. O documento engloba políticas públicas LGBTQIA+, que vão desde a implantação de um ambulatório trans, do Centro de Referência LGBTQIA+, equipamentos para atendimento e acolhimento das demandas LGBTQIA+ no município a projetos pelo direito ao nome social para pessoas trans e de reconhecimento no calendário municipal de datas alusivas as lutas LGBTQIA+.

“Todas essas ações também representam a política do governo municipal no respeito a orientação sexual, às identidades de gênero e às demandas na defesa de sua cidadania dos homens trans em nossa cidade”, afirmou.

A roda de conversa teve como convidado Jordhan Lessa, integrante do Conselho Municipal LGBTI de Maricá e coordenador do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT), além de conselheiros, representantes de movimentos sociais, como Movimento Popular de Juventude (MPJ), MNU Movimento Negro Unificado (MNU) e movimentos contra a homofobia.

Dia Nacional de Luta e Resistência de Homens Trans e Pessoas Transmasculinas

O dia 20 de fevereiro foi criado como o Dia Nacional de Luta e Resistência de Homens Trans e Pessoas Transmasculinas a fim de chamar a atenção das pautas da população trans. A data marca a realização da primeira edição do Encontro Nacional de Homens Trans e Pessoas Transmasculinas (ENAHT), que aconteceu em São Paulo e foi organizado pelo IBRAT.

O ENAHT definiu importantes linhas de atuação para o ativismo da população transmasculina e se configurou como maior encontro do segmento no país e do mundo.

“A data é muito importante para refletirmos sobre a importância de fortalecer a luta e nos comprometer com a vida de homens trans e pessoas transmasculinas, sobretudo negros e periféricos, firmando um compromisso para o dia a dia”, disse Jordhan Lessa.

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