Os tambores ecoaram com um pedido de paz para o mundo e em homenagem às vítimas da Covid-19 e das enchentes no país durante a 23ª edição da Lavagem da Escadaria, realizada no sábado (15/01), com apoio da Coordenadoria de Assuntos Religiosos.

A concentração foi na Praça da Bandeira e os participantes saíram de lá em caminhada simbólica até a igreja matriz Nossa Senhora do Amparo, na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, onde foi realizado um minuto de silêncio pelas vítimas.

Organizador do evento, o babalorixá Jonas Liminha, que também é presidente da Fonte para Orientação Religiosa das Matrizes Africanas (Forma) falou sobre a importância do ato.

“Perpetuamos a manifestação do povo afro religioso em pedir a paz pelo mundo com seus ritmos, independente de manifestações contrárias. Esse pedido de paz também simboliza para nós um momento ímpar de pedido de ajuda espiritual ao ícone maior da cidade, a padroeira Nossa Senhora do Amparo”, afirmou destacando que há uma união entre as religiões em Maricá e a cidade não faz objeção a nenhum credo.

Este ano, a tradicional lavagem da escadaria da igreja não aconteceu para evitar aglomerações, por conta do novo momento da pandemia, com a chegada da variante ômicron. A lavagem da escadaria é realizada desde 1999, mas passou a fazer parte do calendário de eventos do município a partir da lei 2512, de 20/05/2014.

“A lavagem da escadaria é um ato que expressa fé e união, com seu apelo de paz entre os povos. Um evento rico culturalmente e espiritualmente, que incentiva a prática da paz e o amor entre todos. Nós ratificamos nosso respeito e apoio a esse evento, que faz parte do calendário da nossa cidade”, avaliou a coordenadora de Assuntos Religiosos, Danieli Machado.

 

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