A Secretaria de Esporte e Lazer promoveu neste domingo (12/12), na Arena Flamengo, a primeira edição do Festival Maricá Paradesportivo. O evento, que contou com a parceria das secretarias de Políticas Inclusivas e Promoção e Projetos Especiais, reuniu dezenas de atletas com deficiência, que falaram sobre as modalidades paradesportivas e discursaram sobre a importância do esporte para superarem os desafios e ganharem muito além de medalhas, qualidade de vida e independência.   

A iniciativa, que teve ainda a parceria do Instituto Professor Carlos Augusto Bittencourt (INCAB) e o apoio da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), contou com clínicas de bocha paralímpica, jiu-jitsu, futsal, tênis de mesa e atividades lúdicas adaptadas.   

A secretária de Políticas Inclusivas, Sheila Pinto, afirmou que a proposta do festival foi promover a inclusão social, já que milhares de pessoas com algum tipo de deficiência têm poucas oportunidades.  

“Fico muito feliz por participar de momentos de construção como esse. Acredito que o esporte é uma ferramenta transformadora e parabenizo as equipes que estão empenhadas. O caminho da inclusão e do diálogo é o caminho que precisamos seguir”, disse.   

O secretário de Promoção e Projetos Especiais, José Alexandre, adiantou que a ideia é ter várias edições do evento ao longo do próximo ano. “Estamos muito felizes em realizar esse evento. Nosso plano é expandir esse projeto tão importante e que será um privilégio para nós”, discursou. 

Filipe Bittencourt, secretário de Esporte e Lazer, ressaltou a importância em realizar eventos como esse para o município.  

“Sou apaixonado por esporte e acredito nele como um meio de transformação da vida. Hoje posso ver na prática como essa mudança ocorre na vida das pessoas”, declarou. 

A atleta Thaysa Silva Félix, de 27 anos, que tem deficiência intelectual, contou que começou a praticar esporte com 12 anos e isso transformou a sua vida. “Tomava mais de dez medicamentos por dia e hoje só faço uso de três. Além do mais, consegui terminar meu Ensino Médio, passei no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e hoje faço faculdade de Educação Física. Sem o esporte eu não conseguiria chegar onde cheguei”, contou emocionada.  

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