Foto: Clarildo Menezes

A Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Urbanismo, e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) realizaram a primeira reunião do Programa Maricá Acessível nesta segunda-feira (09/08). O programa foi renovado até 2024, e tem entre suas finalidades o de orientar, através de normas técnicas, voltadas para a inclusão, qualidade de vida e otimização dos deslocamentos urbanos.

A reunião teve entre seus temas o Programa Calçada Acessível, que tem como objetivo orientar os técnicos das Prefeituras, engenheiros, arquitetos, gestores públicos, liderança dos Conselhos Municipais dos Direitos das Pessoas com Deficiência e do idoso dos municípios envolvidos e responsáveis pela elaboração de projetos e obras que atuam na formulação de políticas públicas de mobilidade.

Entre as especificações, as calçadas da cidade passam a existir em três faixas: faixa de serviço; faixa livre ou passeio; e faixa de acesso, com a largura obedecendo às dimensões mínimas que são adequadas para cada função. Já em calçadas que não se apliquem todas as faixas, deve haver, no mínimo, faixa livre totalmente sem obstáculos com 1,20m voltados para a circulação. Veja aqui o link com a padronização das calçadas.

De acordo com o secretário de Urbanismo, Celso Cabral, o projeto é mais um passo na garantia de dignidade à pessoa humana e mostra a preocupação social da Prefeitura.

“Esse programa vai além das calçadas, pois estamos mobilizando as secretarias com o objetivo de pensar em uma cidade acessível em diversos espaços e para todas as pessoas. Com isso, quem sai ganhando é a própria população com mais qualidade de vida na mobilidade ativa”, explicou.

Luiz Gustavo Tavares Guimarães, especialista em desenvolvimento setorial da Firjan  ressaltou o fato de a cidade renovar o contrato. “Esperamos colher bons frutos sobre acessibilidade e vemos que Maricá quer ser uma cidade cada vez mais inclusiva, sempre pensando em renovar e acrescentar acessibilidade”, disse.

Para a arquiteta responsável pelo programa, Ana Cláudia Garcia, o projeto atende a acessibilidade de todos os moradores. “A importância da padronização das calçadas é dar acessibilidade à população em sua totalidade, seja da pessoa com deficiência ou não. Assim, estamos tentando alcançar a excelência na questão da acessibilidade”, concluiu.

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