A 2ª edição do ciclo de debates “A Revolução Social de Maricá” teve a gestão da pandeia no Brasil e o exemplo de Maricá como tema central da discussão. O encontro virtual transmitido pela página oficial da Prefeitura de Maricá no Facebook, pela Revista Fórum e pelos portais IG e Brasil 247, contou com a participação do ex-ministro da Saúde e atual deputado federal, Alexandre Padilha, do ex-secretário do Ministério da Saúde Mozart Salles, da secretária de Saúde de Maricá, Simone Costa, e mediação do secretário de Governo João Maurício Freitas.   

O evento, que é organizado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), reúne importantes atores, junto ao secretariado municipal, para levar à população um momento de debates sobre temas de grande relevância para o cenário nacional na construção de políticas públicas, democráticas e sociais que contribuem para transformar Maricá em referência internacional. A primeira edição do debate contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no aniversário de 207 anos do município debateu com o prefeito Fabiano Horta questões referentes ao tema “A redução das desigualdades sociais”. 

Durante a transmissão desta quinta-feira (01/07) o ex-ministro fez uma análise sobre o momento da pandemia e identificou os desafios que estão sendo colocados para Maricá e para o país. Ele destacou que a principal arma para combater o vírus é a vacinação, como fez para controlar a epidemia do vírus do H1N1, que aconteceu no período de sua gestão à frente da saúde. 

“O Brasil liderou a vacinação global. Em três meses vacinamos 88 milhões de pessoas. Ou seja, se o Brasil tivesse repetido o que fizemos na época do vírus H1N1, hoje todo o grupo prioritário já estaria vacinado: do profissional de saúde, passando pela assistência social, pelos trabalhadores da empresa de transporte, limpeza, idosos, pessoas com deficiência e agentes de segurança”, disse. “Na pandemia do H1N1, que o vírus era menos agressivo e tinha uma vacina mais fácil de desenvolver demorou 14 meses, ninguém pode achar que a pandemia da Covid-19 possa demorar menos”, alertou. 

O ex-secretário do Ministério da Saúde, Mozart Salles, trouxe para o debate aspectos importantes que contribuem para o processo de mutação e disseminação do vírus como a falta de controle epidemiológico e testes em massa. 

“Uma coisa que ficou clara é que nessa doença a velocidade de replicação desse vírus é algo tão violento que é impossível realizar essas ações de bloqueio. Esse vírus se replica 1000 vezes mais do que o vírus da gripe. É por isso que temos o período de transmissibilidade muito elevado. Essa perspectiva mostrou que os países que fizeram o controle adequado foi porque tiveram a testagem em massa e agressiva muito forte”, comentou. 

A secretária de Saúde, Simone Costa fez um resumo das ações intersetoriais não só para combater o vírus, mas para dar apoio às famílias dos pacientes.  

“Juntamos a primeira ação com educação, segurança, desenvolvimento, assistência social, todo um contexto para que pudéssemos pensar no ser humano e no contexto familiar. Trabalhamos juntos para que a pessoa pudesse ficar em casa, ter o alimento e a sua sustentabilidade”, afirmou.   

Fechando o debate, o secretário de Governo João Maurício Freitas fez um resumo das ações que sustentaram a economia da cidade como o Programa de Amparo ao Trabalhador (PAT), Programa de Amparo ao Emprego (PAE) e o Fomenta Maricá, que ajudou a alavancar a município e torna-lo o único do Estado do Rio de Janeiro com mais de 100 mil habitantes a gerar mais emprego do que perder no ano de 2020.   

“O exemplo de Maricá hoje é exemplo vivo disso de nós podemos salvar vidas e salvar a economia. Basta querer, ouvir a ciência e saber em quem se referenciar para tomarmos esse espaço”, concluiu.  

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