Foto: Anselmo Mourão

A Prefeitura de Maricá deu continuidade nesta quinta-feira (01/07) a entrega de cestas básicas e kits de higiene e limpeza aos alunos da rede municipal de ensino, em sete unidades estaduais e no Instituto Federal Fluminense (IFF), que é parte das medidas de prevenção à contaminação pela Covid-19.

A distribuição começou pelas unidades do Centro da cidade e de bairros próximos e vai chegar aos outros bairros nos dias seguintes. Caminhões estão entregando os volumes em todas as unidades escolares e a Secretaria de Educação orienta que pais e responsáveis entrem em contato com a sua para saber quando poderão buscar.

“Normalmente, se uma escola recebe as cestas e kits de limpeza pela manhã, a entrega começa já à tarde ou no dia seguinte. É importante que a população faça contato com as escolas e veja para que dia está agendada a entrega”, recomenda a secretária Adriana Costa.

Na maior unidade do Centro, o Centro de Educação Pública Transformadora (CEPT) Zilca Lopes da Fontoura, o movimento foi grande ao longo do dia para atender aos pais dos 882 estudantes. Muita gente levou toda a família para buscar os alimentos e kits de higiene, como a trabalhadora autônoma Glícia Rufina Rodrigues, 28 anos. A moradora do Boqueirão foi à escola com os dois filhos (um deles com apenas um mês de idade) e com a mãe.

“Tive de parar de trabalhar na pandemia por causa da gestação e minha renda diminuiu demais. Esta cesta ajuda muito a gente a manter a alimentação, é um alívio para nós”, afirmou ela.

Também autônoma, Aline de Melo mora em Araçatiba e revelou que seus negócios também caíram. “Trabalho com bolos, e como não estão fazendo festas, minha produção diminuiu em mais de 70%. Além disso, meu marido ainda ficou desempregado. Para nós, a cesta caiu do céu e a qualidade dela é boa. Tem o biscoito e o leite que as crianças gostam”, observou a confeiteira de 45 anos.

Na Mumbuca, a E.M. Joaquim Eugênio dos Santos também iniciou a entrega aos 345 alunos, como os filhos do casal formado pelo comerciante Ernani Santos, de 42 anos, e por Jacira Converso, de 39 anos, que trabalha com manipulação de alimentos.

“Eu vendo doces na rodoviária e acabei quebrando pela falta de fregueses. Essa ajuda que recebemos é bastante válida, tudo que vem nos utilizamos e consumimos”, contou Ernani, que mora com a família em Itapeba. Quem deu um relato semelhante foi Júlio Cesar de Oliveira, que tem 38 anos e mora no Caxito. Alugando brinquedos para festas, sua renda também caiu com a pandemia. “Ficou bem difícil, mas a cesta ajuda a manter a casa abastecida”, garantiu ele, cujo filho estuda na unidade. Confira aqui a programação prevista de distribuição.

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