Na 2ª campanha de adoção de animais realizada neste mês pela Coordenadoria Especial de Proteção Animal, foram adotados sete cães e um gato, do total de 10 animais levados para ganhar um novo lar. A ação aconteceu no último domingo (16/02), na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro.

Segundo a responsável pela coordenadoria, Milena Costa, desde o início da campanha, em 2018, já foram adotados quase 200 animais. “É um bom número sim e todo o conjunto da campanha nos deixa alegre. Os protetores se inscrevem, têm o cuidado de vacinar os animais, vermifugam, acompanham a entrevista com o adotante para ver se realmente tem a possibilidade de efetuar os cuidados necessários. Além da adoção, nós estamos temos o cuidado com a castração”, afirmou, complementando que já foram agendadas datas para triagem e coleta de sangue para a castração dos filhotes adotados na feira.

Fazendo a vontade da filha, de 3 anos, a atendente Blenda Freitas Nogueira, de 25 anos, foi procurar por um gatinho. “Acho que é bom uma criança crescer com um bichinho. Por ela, lá em casa teria passarinho, cachorro, mas não tenho muitas condições financeiras para ter tanto animal. “Creio que um gatinho é melhor para ela no caso”, contou.

Para ela, a dinâmica adotada pela coordenadoria de ter uma entrevista com o adotante é fundamental. “O importante é perguntar porque tem muitas pessoas que adotam e esquecem que o bichinho vai crescer. Tem que adotar com consciência”, alertou.

Protetora do bichano de dois meses de idade adotado por Blenda Freitas, a professora aposentada Sônia Regina, de 64 anos, expressou a alegria em ver o animal ganhando um novo lar. “Resgatei a gatinha, trouxe a mãe dela para a castração e agora estou trazendo a filha para a adoção. Trouxe para cá, a Blenda gostou e adotou. Tem muito animal abandonado em Maricá. Se todo mundo resgatasse um e trouxesse para cá para castrar já diminuía a população de gato e cachorro”, apontou.

A geóloga aposentada, Rita Redaelli, de 73 anos, que levou quatro filhotes de cães sem raça definida (SRD), alertou para que os protetores não deixem seus animais abandonados na rua. “As pessoas costumam largar os animais na rua, mesmo sendo protetoras. Com isso, eles cruzam, têm um monte de filhotes e não tem gente suficiente para adotar tantos filhotes. Por isso, ter uma iniciativa de castração de animais é fundamental”, frisou.

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