Com muita alegria e aprendizado chegou ao fim, nesta sexta-feira (31/01), mais uma edição do projeto “Onda Certa”, da Prefeitura de Maricá. O programa, que é realizado através da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, já formou 600 crianças em dois anos, 80 delas na edição mais recente, encerrada nesta sexta-feira (31/01). Palco de aprendizado constante, a praia da Barra de Maricá sediou o projeto, na altura da Rua 10. A sétima edição está prevista para julho deste ano.

Para o Secretário de Defesa Civil, Celso Netto, o mais importante dessa iniciativa é a educação que garante a segurança na praia. “O destaque do projeto é que agora, no término do curso, as crianças vão se tornar guardiãs do mar. No curso elas aprenderam educação ambiental, aprenderam sobre todas as intempéries marítimas e agora podem multiplicar esse conhecimento, o que ajudará na prevenção da diminuição de acidentes nas praias do município”, explicou.

De acordo com o major Gilvane Dias, coordenador do “Onda Certa”, o programa vai muito além de ensinar sobre o mar e questões ambientais. “Tivemos a presença de uma atleta que foi medalhista agora na China, ela ganhou medalha de ouro na natação, que é a natação de salvamento aquático  e fez uma palestra para as crianças. Todas as crianças adoraram e a gente conseguiu alimentar o espírito olímpico dentro delas, fazer com que eles entendessem que aquela medalha não é só do atleta, e sim do Brasil. A gente passou para eles que para ser atleta, servidor público, bombeiro, só basta estudar e levar a sério tudo que se predispõe a fazer”, explicou.

“Pretendemos fazer o mesmo projeto em outros locais da praia de Maricá, é dessa forma que vamos tornar as crianças multiplicadoras de todas as informações que receberam, e com isso  diminuir os índices de afogamento nas praias de Maricá”, completou.

Para a criançada a experiência foi enriquecedora. A grande maioria contou ter perdido o medo de entrar no mar e gostou tanto de participar do projeto que está pedindo que a Prefeitura faça o Onda Certa mais vezes ao longo do ano, não apenas no período das férias escolares. Um pedido, aliás, endossado pelos pais.

“Poder incentivar essas crianças é algo que não tem preço, e não só isso, mas vê-los envolvidos em um projeto tão interessante de iniciação esportiva, de segurança aquática, torna tudo maior ainda, considero fundamental porque os afogamentos são um problema grande no nosso país”, comentou Thaís Xavier, atleta de natação na modalidade salvamento aquático.

“É um prazer enorme estar aqui, poder ajudar, e contribuir. Há dois anos foi a minha primeira participação, e eu saí já sabendo bastante coisa sobre o mar. Depois disso eu tive a certeza de que iria participar de todos”, disse Lucas Miranda, 18 anos, voluntário que participou de todos os programas desde o início.

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