Integrantes do Grupo Institucional do Poder Público (GIPP) e representantes sindicais dos dois condomínios do Minha Casa Minha Vida (Carlos Alberto Soares de Freitas – Inoã) e (Carlos Marighella – Itaipuaçu) se reuniram nesta quarta-feira (08/01) com membros de duas empresas especializadas no trabalho técnico social que farão o diagnóstico para a elaboração do projeto de urbanização.

O objetivo do primeiro encontro, que aconteceu na sede da Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, no Centro, foi apresentar aos moradores as etapas do processo de execução do trabalho social.

O projeto consiste em fases de visitação para identificar a demanda reprimida, bem como a realização de eventos sociais, diagnósticos socioeconômicos, diagnósticos da macroárea, além de conhecer outras características culturais para a concretude do programa que terá duração de 12 meses.

“A partir do diagnóstico é que a empresa vai saber qual é a necessidade real, até para não criar conflito com as ações e atividades que a Prefeitura já vem praticando dentro dos próprios condomínios. Acredito que vai ser excelente e que vai trazer rendimentos para os residenciais”, afirmou Mauro Alemão, coordenador do Programa Minha Casa Minha Vida de Maricá.

Assistente Social da empresa de engenharia que atuará no Residencial Carlos Marighella, em Itaipuaçu, Nelson Félix Lima Neto, explicou como serão as etapas nesse processo, que terá início ainda na primeira quinzena de janeiro.

“Após a aprovação da Caixa e o aval dos moradores, vamos realizar as atividades no decorrer do ano nos eixos meio ambiente, educação patrimonial, mobilização comunitária, apoio a gestão condominial e geração de renda que são os estipulados pela lei”, esclareceu.

Para o gerente de trabalho social da empresa que atuará no condomínio de Inoã, Wagner Wils, além de levar melhoria para o local, o objetivo do trabalho é fazer com que as pessoas convivam mais em harmonia. “A grande maioria nunca morou em condomínio, e viver em um espaço desse tem uma questão de companheirismo e de ter uma boa relação com a vizinha. Então, vamos plantar uma semente de transformação durante esse período que estaremos por lá, mas depois, isso tem que continuar”, pontuou.

Uma das pessoas que assistiam atentas às explicações era a síndica do Setor E do condomínio de Itaipuaçu, Márcia Lopes. “Esse trabalho vai gerar emprego porque vai ter cursos para jovens e adultos. Se for melhoria para os dois condomínios acho ótimo e será sempre bem-vindo”, avaliou.

Outro que se manifestou favorável e surpreso ao conhecer o projeto foi o síndico do Setor A do condomínio de Inoã, Rômulo Felizardo de Andrade. “Qualquer tipo de projeto tem que ter uma perspectiva, e para isso dar certo, tem que ter uma consciência. Então, o morador consciente vai ter uma estrutura melhor e um bairro melhor para se viver. Como Maricá é a cidade do futuro, temos que fazer com que os condôminos caminhem juntos com os propósitos da cidade”, frisou.

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