A primeira campanha de adoção de animais do ano, realizada pela Coordenadoria Especial de Proteção Animal com apoio de protetores, movimentou a Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro. Ao todo, cinco cães e um gato já começaram 2020 ganhando um novo lar neste domingo (06/01).

Os interessados em adotar os bichinhos tiveram que levar cópias do documento de identidade, CPF e de um comprovante de residência. Porém, a responsável pelo setor de denúncias da pasta, Ana Cláudia Azevedo, explicou que mesmo não levando a documentação necessária o interessado pôde adotar, mas tinha que obedecer a alguns critérios.

“Para esses que previamente não se prepararam para adotar um animal, nós fazemos uma entrevista, a pessoa assina um termo de responsabilidade e colocamos uma observação de que ela está ciente do acompanhamento desse animal pela equipe de Proteção Animal. Vamos acompanhar para ver a adaptação dele à residência e da família ao animal”, esclareceu.

Kely Macri, de 45 anos, passava no local e resolveu adotar um animalzinho de estimação. “Quero adotar porque estou morando há dois anos aqui na cidade e meu filho estava sentindo falta de um cãozinho. Essa iniciativa é boa porque tira os animais da rua”, avaliou a moradora de Cordeirinho, que veio da Espanha.

Pensando em adotar um cãozinho para a companhia do seu cão Zeus, a confeiteira Cláudia Peixoto, de 63 anos, contou que estimula sempre a adoção. “Nunca comprei um cachorro. Todos os que tive em toda a minha vida foram recolhidos das ruas ou doados por alguém”, disse. “Existem pessoas que têm o desejo de ter um cão de raça pura, mas os sem raça definida são os melhores companheiros para se ter em casa”, acrescentou.

A moradora de São José do Imbassaí, Inês Amorim, de 65 anos, levou para a exposição dois gatos recolhidos na rua com o objetivo de dar um novo lar aos bichanos. “Acho muito bom ter campanhas assim porque é uma chance de eles ganharem uma família e um lar. Pena que nós não temos como tirar todos da rua porque são muitos e não temos estrutura e nem lugar para acolhê-los”, argumentou. Vale lembrar que a adoção só pode ser feita por maiores de 18 anos.

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