O último domingo de 2019 em Maricá mostrou a cidade exercendo a sua vocação de acolher bem os visitantes nas paisagens naturais únicas que oferece, com muito sol e gente curtindo as orlas das lagoas e da região litorânea. Muita gente de diferentes partes do estado veio à cidade para celebrar a passagem do ano e também curtir os dias quentes nas águas do município.

A alta frequência pode ser vista já antes da chegada às praias, na lagoa do Boqueirão, onde diversas famílias passam o dia inteiro curtindo a água calma e de temperatura amena somada à brisa permanente. “A gente adora essa parte aqui. Está tudo muito bonito”, observou o operador de máquinas Washington Guimarães Silva, de 57 anos, que veio de Itaboraí com um grupo de 20 pessoas. Entre eles estava o mecânico Marcelo Soares, de 51 anos, que também se espantou com a evolução da cidade. “Quem viu isso aqui há uns anos atrás não imaginaria como ia ficar. Maricá virou uma cidade de primeiro mundo”, admirou-se.

Bem ao lado, a orla Zé Garoto também recebia gente vinda da cidade vizinha como Leide Cristina da Silva, de 30 anos, que estava com mais cinco pessoas da família. Ela disse ter se surpreendido com a obra feita no local e inaugurada há pouco mais de um ano. “Ficou lindo agora com as quadras de vôlei e esse chuveirão. Quero vir mais vezes”, planeja ela. Na quadra, outro grupo vindo de Madureira (subúrbio do Rio) se divertia numa partida de vôlei e afirmou que está curtindo bastante a cidade. “Fomos a um show ontem (sábado) em Araçatiba e estava tudo muito bonito e organizado. A cidade está perfeita e com certeza virei muito nesse verão”, garantiu o estudante de Educação Física Charles Magalhães, de 32 anos, que veio pela primeira vez a Maricá.

Também moradora do Rio mas frequentadora assídua da cidade, a advogada Bianca Fernandes passou o domingo na praia de Cordeirinho à beira do lagomar que se formou na areia. “Temos uma casa em Bambuí e sempre passamos aqui o fim de ano. Parte da família se mudou para cá pois Maricá é uma cidade muito atraente e receptiva, e atualmente a estrutura está perfeita”, constatou a moradora do Anil, em Jacarepaguá (na Zona Oeste).

Até uma figura ilustre no meio do futebol de Maricá estava nas areias de Cordeirinho, trabalhando. Com um cooler lotado de sacolés, o vendedor Aldemir Mendonça mudou-se há pouco tempo de Itaboraí para Bambuí e disse que os negócios vão muito bem. “Às vezes tenho que ir em casa três vezes por dia para repor o estoque. As vendas estão fluindo bastante”, afirmou ele, que tem 44 anos e é conhecido por acompanhar os jogos do Maricá FC no estádio do Alzirão, em Itaboraí.

Tradicionalmente o local mais frequentado de Maricá na temporada, a praia de Ponta Negra vem recebendo uma atenção especial principalmente no setor de limpeza. Cerca de 40 garis da autarquia de Serviços de Obras de Maricá (Somar) atuam diariamente em todo o bairro para retirar os resíduos deixados nas ruas e na areia. Na semana do Natal, foram recolhidas cerca de 52 toneladas de lixo só na localidade, quando a média diária na cidade é um pouco maior que o dobro disso. Segundo a autarquia, a equipe ficará permanentemente no bairro durante todo o verão.

Com a areia lotada, a circulação no calçadão e no canal de Ponta Negra é ininterrupta, mas há quem apenas contemple a movimentação e ainda se inspire com ela. É o caso do músico Maicon Almeida, de 30 anos, que mora em São Gonçalo mas frequenta o bairro há cerca de dez anos. Ao lado da namorada, a professora Verônica Custódio (também de 30 anos), ele tocava seu violão enquanto olhava a praia.

“Essa é uma cidade inspiradora, que está crescendo e ficando cada vez mais bonita. E hoje é um dia bem de verão, a praia está linda com todo esse povo curtindo”, exaltou ele, enquanto Verônica destaca a brisa que sopra na orla. “É ótimo para relaxar e o mar hoje está calmo, bem agradável. Recomendo muito que venham curtir um dia aqui”, pontuou ela.

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