A 1ª Conferência de Mulheres Negras reuniu no último sábado (30/11), diversas representantes do movimento no Centro de Maricá. O evento, organizado pela Secretaria de Participação, Direitos Humanos e Mulher, objetivava a discussão de políticas públicas que defendam e principalmente fortaleçam a identidade do grupo. A implementação de uma Delegacia da Mulher em Maricá é uma das principais reivindicações.

“Estamos construindo a nossa visibilidade, o nosso protagonismo. Esse evento se torna importante para mostrar que a gente está aqui. A opressão é grande, e isso tem de acabar. Por isso nós nos unimos e viemos aqui discutir políticas públicas para posteriormente levar ao governo”, comentou Aduni Benton, coordenadora do Fórum Municipal de Mulheres Negras e coordenadora da mesa.

A cantora Jo Borges contou sobre a emoção de participar de um evento com grande representatividade para o movimento. “Fiquei muito feliz  e grata pelo convite. A cada ano que passa nós nos fortalecemos. A sociedade tem participado com mais efetividade e reconhecido a importância dos movimentos, é o que a gente quer. Queremos que a mulher negra e toda a sua representatividade seja respeitada”, comentou.

“O evento é de extrema importância para a valorização da mulher negra. É preciso trazer legislações pertinentes, dar visibilidade ao que quase sempre está invisível. Queremos o empoderamento e valorização”, disse Luciene Mourão, vice-presidente da OAB de Maricá.

De acordo com a coordenadora municipal de Conselhos, Leci Alberti, a ideia é levar tudo que for discutido a instâncias superiores, na intenção de pôr em prática as necessidades do movimento.  “Vamos abrir a Casa dos Conselhos de Maricá, que vai concentrar todos os representantes de movimentos populares em um lugar, e assim dar seguimento a todas as demandas a partir de lá.

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