Foi inaugurado na tarde desta sexta-feira (29/11) o Escritório Social de Maricá. A estrutura fica localizada na Rua Tenente Coronel Aviador Paulo Roberto de Souza Machado, n° 18, quadra 159, Jardim Balneário, em Araçatiba.

Além da secretária de Políticas Inclusivas, Scheila Pinto, a solenidade contou com representantes do Poder Judiciário, como o Secretário Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembargador Carlos Vieira Von Adamek e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Maricá, Eduardo Carlos de Souza; entre outros.

O Escritório Social é um dos eixos do programa Justiça Presente, elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O programa tem como objetivo dar suporte aos egressos do sistema prisional e para suas famílias em diversas áreas como Saúde, qualificação, encaminhamento profissional e psicossocial.

Em Maricá, esse trabalho é realizado por meio do Centro de Referência de Egressos e Familiares e Atendimentos às Famílias de Pessoas Privadas de Maricá (Crefam), que funciona há mais de um ano como um centro de referência criado pela Secretaria de Políticas Inclusivas.

“Iremos participar de todo esse processo junto com as demais secretarias para o fortalecimento dos vínculos desses familiares de egressos para que possamos diminuir a pobreza, o cárcere e que possamos dar o direito do cidadão de se reciclar e renovar”, afirmou Scheila Pinto.

Após a cerimônia, o Secretário Geral do CNJ, Carlos Vieira Von Adamek, conheceu as dependências da estrutura, que contará com salas para acolhimento e espaço para o departamento administrativo, totalizando oito aposentos. O local conta ainda com uma cozinha industrial e futuramente ganhará um elevador panorâmico.

“Esse é um equipamento bastante moderno e propício ao trabalho que se pretende desenvolver aqui que é o acolhimento e a reintegração do egresso do sistema penitenciário à nossa sociedade”, avaliou.

Além de Maricá, Niterói também ganhou estrutura semelhante, sendo assim, os municípios pioneiros na elaboração desse equipamento no Estado do Rio.

“A importância disso, na verdade, é que o estamos fazendo para a melhoria na segurança pública de todos. Esse escritório trabalhará com a reintegração das pessoas para que não voltem a rescindir no crime e, com isso, quem ganha é a sociedade com a sua segurança”, completou Von Adamek.

Defensor Público do MP-RJ, Marlon Barcelos acredita que esse novo equipamento estruturado será fundamental. “Com o Escritório Social haverá melhor preparação, conexão melhor com a família, com um desenvolvimento da parte do tratamento psicológico e com tratamento humanizado. Além disso, vamos providenciar documentação e procurar a reinserção desse sujeito a partir da liberação”, afirmou.

“Eu vim aqui porque tive um acolhimento muito bom. Estão desenvolvendo um trabalho social, conversando comigo e me ajudando. Essa atividade tem que continuar. Quem não conhece, deveria conhecer”, comentou a dona de casa Marli Soares, de 57 anos, que é assistida pelo Crefam.

Atuando juntamente nesse processo com a Secretaria de Políticas Inclusivas, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca vai capacitar os egressos para que possam ajudar no desenvolvimento da horta comunitária, aprender a confeccionar a carne de jaca, entre outros produtos produzidos através da pasta.

“Aqui vamos instalar uma estufa para que possamos produzir plantas ornamentais. Depois, vamos nas praças da cidade e fazer feiras para que possam vender seus produtos, flores, plantas ornamentais, plantas frutíferas, temperos como pimenta, alecrim e hortelã. Essa a nossa participação”, adiantou o responsável pela pasta, Júlio Carolino.

 

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