Programa Municipal de Qualificação Profissional - Foto: Katito Carvalho

Trezentos e quarenta certificados foram entregues na última sexta-feira (11/10) pela Secretaria de Trabalho aos formandos do Programa de Qualificação Profissional. A cerimônia foi realizada na quadra do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), na Mumbuca, e contou com a participação de parentes, representantes do poder executivo e das empresas contratadas.

O Programa de Qualificação Profissional é oferecido gratuitamente pela Prefeitura, por meio da contratação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

De acordo com o responsável da pasta, Frank Costa, 750 documentos foram entregues somente neste ano. “Hoje eles estão qualificados para o mercado que se abre no município. Cada curso que abrimos tem filas de espera. Isso é importante porque a população está dando valor ao que estamos fazendo, pois buscamos o melhor para a nossa cidade”, disse. “Dá orgulho de trabalhar”, enfatizou.

Uma das contempladas foi Daniele de Oliveira, de 42 anos, que fez o curso de vitrinista. “Para mim, é gratificante porque consegui chegar até aqui. Parece fácil, mas não é. Tive que deixar os filhos de 11 e três anos em casa com meu marido para poder concluir o curso”, contou a dona de casa que procura uma recolocação no mercado de trabalho.

Escolhido para ser representante da turma de Mercado de Trabalho e Empregabilidade, Luís Henrique Alves da Conceição, de 48 anos, agradeceu em seu discurso pela oportunidade que lhe foi concedida. “São os ‘pratas da casa’. Não precisa buscar ninguém de fora com o crescimento da cidade. É um incentivo para a própria população”, avaliou o morador do centro da cidade.

Sua esposa, a assistente social Patrícia Rodrigues, de 41 anos, destacou o entusiasmo do seu marido ao realizar o curso. “Achei ele entusiasmado no sentido de trocar experiências da sua vivência com a juventude. Foi bem motivadora essa mistura”, frisou.

Grávida de sete meses e mãe de duas meninas, Cristiane Silva da Paixão, de 35 anos, não escondeu a emoção de ter concluído o curso com muito sacrífico.

“Tive que pedir ajuda da vizinha, pois o horário das aulas não batia com o da escola das meninas. Mas graças a Deus consegui concluir”, relatou. “Isso representa superação e determinação, pois isso não é só um papel”, enfatizou acrescentando que com o aprendizado adquirido já consegue tirar seu sustento fazendo currículos para os amigos e organizando sua planilha de gastos, já que trabalha como cabeleireira.

 

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