Foto: Evelen Gouvêa

Moradores de Itaipuaçu cadastraram, na manhã desta terça-feira (13/08), 40 animais (10 cães, 10 cadelas, 10 gatos e 10 gatas), no Programa Municipal de Castração, da Coordenadoria de Proteção Animal, vinculada a Secretaria de Saúde. A ação foi realizada, de forma itinerante, na Associação de Moradores de Itaocaia Valley. Os animais cadastrados passaram por avaliação médica e dos caninos foram coletadas amostras de sangue.

“A avaliação e o exame são necessários para verificar se estão aptos ou não para a cirurgia. Os veterinários avaliaram o peso e a saúde clínica dos animais. E dos cachorros e das cadelas precisamos do resultado do hemograma para confirmar o procedimento. Após essa etapa, serão agendadas as castrações até o próximo mês”, afirma a coordenadora de Proteção Animal, Milena Costa.

Com o contrato que prevê a realização de 200 cirurgias por mês, o programa realizou, até o dia 08/08, 514 procedimentos através do convênio firmado entre a prefeitura e a Veterinária Maricá. “Tenho que agradecer especialmente aos profissionais da clínica. Em média, eles realizam de 15 a 20 cirurgias por dia”, acrescentou.

“Observamos se o animal tem lesão, sua frequência respiratória, seu peso, além disso, cabe ressaltar que as fêmeas não podem estar no cio e nem prenhas”, explicou a veterinária Ludmila Taveira.

Atendendo aos pré-requisitos necessários, Sílvia da Cunha Paschoal, de 57 anos, moradora do Jardim Atlântico, cadastrou a cadela Safira, de três anos e meio. “Tenho seis cães e somente um castrado. Por isso, quero operá-la para evitar que ela tenha mais filhotes. Ela já teve três gestações e não tenho como arcar com esses gastos”, destacou.

Edna Lima, de 51 anos, também conseguiu vaga para a cadela Kit Kat, de, aproximadamente, dois anos. “Eu a encontrei abandonada então resolvi cuidar, mas tenho gastos com ração, vacina e veterinário. E gostaria muito de fazer a cirurgia que previne diversas doenças como câncer. E eu não tenho condições de arcar”, frisou.

Moradora do Recanto de Itaipuaçu, Deise de Almeida, de 40 anos, levou a poodle Penélope, de quatro anos, para fazer o cadastro. “Estou com ela desde bebezinha e ela nunca cruzou. Acho importante a cirurgia para evitar doenças e para que ela não tenha filhotes indesejados. Esse programa é fantástico porque permite que pessoas que não tenham condições possam cuidar e zelar pela saúde de seus animais”, salientou.

A moradora do Jardim Atlântico, Maria da Conceição Maciel, de 68 anos, conseguiu cadastrar a cadela Nina, de seis meses. “Cuidando da mãe dela que estava grávida, acabei ficando com dois filhotes. Essa é a oportunidade que precisava porque a cirurgia é muito cara e é um gasto que não posso ter”, concluiu.

Deixe uma resposta

Please enter your comment!
Please enter your name here