Chegou ao fim nesta sexta-feira (12/07) o curso de Gerenciamento de Abrigos Temporários realizado pela Secretaria de Proteção e Defesa Civil. O último dia de aulas ministradas na Faculdade Maricá, no Flamengo, pelo coordenador da pasta, major Wellington Silva, foi marcado com a apresentação dos trabalhos elaborados pelos cerca de 60 alunos.
Informações sobre biossegurança; de saúde em desastre; rotinas de abrigos; medidas de atenção à saúde; como planejar um abrigo e organizar a equipe dentro de um período de anormalidade foram alguns dos temas abordados em sala de aula ao longo desses cinco dias. O curso teve a participação dos agentes de Maricá, de outras cidades como Rio Bonito, Saquarema, Araruama, além de profissionais de outros estados como Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe, membros da Cruz Vermelha, entre outros participantes.
Para a conclusão do módulo os alunos foram divididos em seis grupos com 10 integrantes com o objetivo de simularem uma problemática de desastre natural e solucioná-la. “Por essa turma existir profissionais de diversas áreas afins e serem conhecedores de suas potencialidades, facilitou bastante o processo, embora seja um tema muito específico. Mesmo com as informações sendo massificadas, o processo evolutivo dentro da questão educacional foi muito bem absorvido pelos alunos”, avaliou o major Wellington Silva.
Na opinião do morador da cidade de Lagarto, no Estado do Sergipe, Valdosmar Vieira Santos, de 42 anos, o aprendizado adquirido com o curso já vai ser colocado em prática amanhã, quando retornará para sua cidade que passa por situações emergências em virtude da forte chuva.
“Estamos vendo as notícias no município agora e já estamos enviando as orientações via Whatsap para tentar dar resolução ao problema, e quando chegarmos lá amanhã vamos ter que colocar em prática”, disse o assistente social. “O curso superou as expectativas e trouxe uma gama de informações muito maior do que imaginávamos que poderíamos ter. Saímos daqui enriquecidos”, acrescentou.
“Ao longo do curso vimos que muitos problemas podem acontecer. Então, tem muita coisa a se pensar como onde realocar as pessoas, ver quem tem documentos, separar materiais de limpeza dos refeitórios para não afetar a alimentação, entre outras medidas”, resumiu Cristiana Cartolano, de 29 anos, engenheira da Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos, que teve alguns de seus servidores participando do módulo.
“Essa troca de informações e experiências é sempre muito importante, pois facilita o trabalho e dá celeridade ao processo de disseminação de resultado”, ressaltou o representante da Divisão de Ensino da Escola de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Costa, que acompanhou a apresentação dos trabalhos.