Dia da Visibiliadde Trans no Cinema Henfil - Foto: Katito Carvalho

Em comemoração ao Dia Nacional da Visibilidade Trans em 29/01, a Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulheres, através da Coordenação Municipal LGBT promoveu, nesta terça-feira, um encontro com debates sobre “Os Direitos Humanos das pessoas trans”, no Cineteatro Henfil, no Centro.

A palestra que abordou os direitos da pessoas trans no Brasil contou com a participação da Professora Doutora de Psicologia do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Jaqueline Gomes de Jesus; do Ativista de Direitos Humanos Trans e coordenador da Associação de Moradia e Diversidade (AMAI), Gil Santos; da mestranda em Direitos Humanos NEPP DH – pesquisadora de gênero, sexualidade, raça e Direitos Humanos GE SER (Fiocruz), Beatriz Kort Kamp; e da mestra em psicologia pela UFPE, doutoranda em psicologia pela UFRJ e integrante da associação Elas Existem – Mulheres encarceradas, Céu Cavalcanti.

“Nós temos atualmente a população transexual muito carente de serviços públicos, cidadania e que vivem a margem da sociedade que muitas vezes ‘vira a cara’ quando mais precisam. Atualmente, como entes públicos, nós temos a obrigação de defender esse direito muitas vezes negado”, disse Carlos Alves.

Lunah Verdan é transexual e há 15 anos se identifica com o gênero, vindo a fazer intervenções cirúrgicas há apenas três anos. Concursada em Maricá, ela trabalha na Secretaria de Cultura e faz questão de levar informação e representatividade em todos os debates e eventos promovidos na cidade.

“Nós não podemos ser rotuladas, mas infelizmente a minha transexualidade vem a frente da minha formação (pedagoga), do meu caráter, da minha postura e do meu convívio familiar. Ainda temos muito a avançar, mas espero que entendam que nossas escolhas não interferem na vida de ninguém e não nos limita, nem diminui nossa capacidade profissional”, disse Lunah.

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