Entrega de certificados do Mumbuca Futuro - Foto: Divulgação

Cerca de 200 alunos participaram na tarde desta sexta-feira (14/12) do Seminário 2018 do Mumbuca Futuro na quadra do CEM Joana Benedicta Rangel, Centro. Os participantes receberam o certificado de conclusão do curso em Economia Solidária no âmbito do Mumbuca Futuro. O projeto é uma parceria entre a secretaria de Economia Solidária, o Instituto Periferia e a secretaria de Educação. No total são mais de 600 alunos de 11 escolas municipais que participaram do projeto e receberão o certificado. Na quadra banners destacavam as atividades realizadas por cada escola. A cerimônia de entrega dos certificados foi rápida e contou com a participação do Grupo Ruazia que abriu o evento com uma batalha de rap.

O curso começou em setembro na Escola Municipal Clério Boechat de Oliveira, no Flamengo, a implantação do projeto piloto “Mumbuca Futuro” foi dividida em seis módulos, e atendeu as turmas de aceleração e a alunos do 6º ano. O objetivo do curso foi introduzir o tema economia solidária junto aos alunos das escolas municipais e despertar nesses jovens um espírito de coletividade e empreendedorismo, através de novas alternativas de desenvolvimento, educação e economia. Esta primeira etapa do projeto trabalhou um tema especifico em cada módulo. Foram eles: Ver, Onde Convivemos, Que escola Queremos, Educação, Economia Solidaria e A Ação.

Em sua fala o secretário de Economia Solidária, Diego Zeidan, falou do poder de acreditar no próprio potencial na busca da realização dos sonhos. Diego lembrou do pai, o ex-prefeito Washington Quaquá, que enquanto estudante fundou o primeiro grêmio no CEM Joana Benedicta Rangel. “Todos devem acreditar em seu potencial. Estamos fornecendo ferramentas para que os jovens possam escolher o próprio futuro”, afirmou.

Depois da entrega dos certificados foi a vez da formação de uma roda de debates com a participação dos educadores populares, da Professora no Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal Fluminense (UFF) Lia Tiriba, que entre outros trabalhos Investiga as relações históricas entre trabalho e educação, cultura do trabalho, produção associada, saberes do trabalho associado, economia popular, economia popular solidária, autogestão do trabalho e da vida social. A roda contou ainda com a participação do secretário de Economia Solidária, Diego Zeidan, do secretário de Comunicação, Ciência e Tecnologia, Sérgio Mesquita, das coordenadoras do Mumbuca Futuro, de representantes das secretarias de Educação, e de Maria Inês Pucello, diretora da Escola Municipal de Administração (Emar).

O tema abordado na roda de conversa foi o desenvolvimento do projeto e seus prováveis caminhos. Os educadores populares compartilharam as experiências adquiridas durante os encontros. Cada participante falou da expectativa na execução do Mumbuca Futuro e deu sua contribuição. A professora da UFF parabenizou a prefeitura e acrescentou que o projeto deve continuar avançando para as associações de moradores e não pensar no futuro daqui a 10 anos mas no direito das crianças de serem crianças hoje. “A economia solidária propicia isto. De pensar uma formação humana mais ampla e ao mesmo tempo reivindicar políticas públicas que a escola não vai resolver os problemas da humanidade. A educação não vai resolver os problemas da humanidade, mas ajuda a construir uma sociedade melhor”, afirmou.

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