Programa Cultura de Direitos - Foto: Clarildo Menezes

Encerrando as atividades de 2018 do programa Cultura de Direitos, a Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher preparou uma programação especial: roda de capoeira, apresentação de coral e percussão com os alunos que participam do projeto. O encontro aconteceu no último sábado (15/12), na Rua Alcídes José Rodrigues, antiga Rua dos Quintanilhas, na sede do polo Pedreiras.

No programa são desenvolvidas oficinas de cultura e de qualificação voltadas para a população em geral como aulas de capoeira, música, instrumentos de corda, sopro, percussão e coral, além de videoarte. E, a partir de janeiro, será oferecido o curso de Mídias Sociais. A oficina acontecerá nos quatro polos do programa, e terá duração de dois meses com um encontro por semana, totalizando oito aulas. A faixa etária é a partir dos 16 anos e as inscrições acontecem de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h, nas quatro casas instaladas.

Prestigiando o encontro, o prefeito Fabiano Horta parabenizou o trabalho que é desenvolvido pela equipe nos quatro polos existentes no município: Bambuí, Pedreiras, Inoã e Recanto (Itaipuaçu). “Nós queremos despertar os direitos da sociedade, do coletivo e, acima de tudo, a construção de um mundo novo”, disse. “A cada dia eu me convenço que a grande forma de resistência nesse tempo tão sombrio que vive o Brasil é a organização da sociedade, a transformação da arte em saberes. É buscar na música, na cultura, na expressão corporal e na capoeira o elemento de resistência e tenho certeza que esse projeto simboliza com clareza isso”, completou.

Para o secretário da pasta, João Carlos de Lima (Birigu), a importância do programa vai além das oficinais oferecidas, uma vez que o Cultura de Direitos possui cerca de 200 alunos matriculados nas quatro unidades. “Nós queremos, através dessas oficinas, utilizá-las como fio condutor de todas as políticas da Prefeitura. Então, queremos levar para essas 800 famílias todas as culturas, as políticas sociais e as políticas públicas para que as pessoas comecem a exercer a sua cidadania, opinando e apoiando as ações do governo”, declarou o secretário.

Aluna da oficina de videoarte na unidade Pedreiras, Mônica Devenar, de 49 anos, almeja, após o término do curso, produzir filmes para serem exibidos na cidade ou até mesmo em festivais. “O grupo está bem entrosado e as ideias fluem”, declarou. “Nós esperamos que nesse próximo módulo tenhamos vídeos e coisas práticas para exibir para as pessoas de Maricá e quem sabe em festivais fora da cidade”, afirmou. Além das oficinas, o programa Cultura de Direitos realiza projetos como o Comitê de Defesa dos Bairros (CDB), entre outras ações da pasta.

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