Jornada de Diversidade e Inclusão de Maricá - Foto: Marcos Fabricio

Muita alegria e emoção marcaram a terça-feira (04/12) na quadra da E.M. Carlos Magno Legentil de Matos, no Centro, com a culminância da 2ª Jornada de Diversidade e Inclusão da Secretaria de Educação de Maricá. O evento, que teve início no dia anterior, exibiu trabalhos e atividades de alunos da rede municipal de ensino que sofrem de deficiências como síndrome de down, retardo mental em diferentes níveis e autismo, além de estudantes das duas unidades que ficam nas aldeias indígenas da cidade.

Houve apresentações de capoeira, corais musicais e também o perfil do trabalho realizado nas unidades. Na plateia havia professores e pais de alguns alunos, a maioria da escola Rynalda Rodrigues da Silva, no Centro, que neste ano passou a adotar também o ensino regular em vez de apenas o voltado a portadores de deficiência. “Os primeiros resultados desta mudança já apareceram. A integração com os alunos regulares faz muito bem a eles, melhora a autoestima. O crescimento deles é nítido”, atesta a diretora Delta de Oliveira Pires, ao lado do aluno Marco Antônio, de 35 anos, que jogou capoeira pouco antes.

Outra diretora presente foi Adriana Ribeiro, da E.M. Rodrigo Monteiro, que fica na serra do Camburi. Ao lado dela, o aluno Erick Clemente disse não saber o que tem de melhor em sua escola. “Tudo lá é muito bom”, afirmou o menino de 12 anos, que chegou à unidade aos 3 anos sem conseguir andar. “Ele teve uma paralisia ainda bebê e fizemos um trabalho especial para que conseguisse se equilibrar. Além de andar normalmente, hoje ele e os outros acompanham o conteúdo sem maiores problemas. Para nós, a gratidão da família é a melhor recompensa”, disse a diretora.

Mesmo sem estar com a filha Maria Isabel, de 9 anos e portadora de síndrome de down, que estava na escola, a advogada Carla Rangel, de 45 anos, fez questão de ir ao evento para agradecer ao empenho de toda a equipe. “Minha filha estuda na E.M. Joaquim Eugênio e só evolui. A inclusão é de extrema importância, assim como a dança, a equoterapia e as salas de recursos. Só tenho a agradecer a todos”, exaltou. Para a gerente de Diversidade e Inclusão da secretaria, Helen Sílvia de Azevedo, a integração faz toda diferença na educação dos portadores de deficiência. “Nosso objetivo é sempre garantir a autonomia e a independência dos alunos, e isso ajuda porque eles aprendem um com o outro. Conseguimos um avanço este ano ao transformar o Rynalda numa escola regular”, avaliou a gerente.

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