Feira Literária em Itaipuaçu - Foto: Elsson Campos

Com foco na diversidade e inclusão social, os alunos da E. M. Casa da Criança de Itaipuaçu participaram no último sábado (24/11) da 8ª Feira Literária com tema “Turma da Mônica”. A atividade é fruto da culminância do projeto anual “Maricá no Mundo da Leitura”, implementado pela Secretaria de Educação.

As salas da unidade apresentaram os diversos trabalhados produzidos pelos alunos durante o ano letivo com foco na abordagem da deficiência física, auditiva e mental, por meio de personagens da Turma da Mônica, como Dorinha, Tati, Humberto e Luca. A diretora geral da unidade, Renata Bazhuni, ressaltou a importância de se trabalhar o tema com leveza e naturalidade. “Temos que mostrar as peculiaridades dos personagens de Maurício de Sousa, que os tornam únicos e especiais, mas amigos de todos os outros”, destacou. A diretora acrescentou que na unidade há dois alunos autistas que possuem comportamento totalmente diferente um do outro. “Nossa missão enquanto educador é respeitar a individualidade de cada um, incentivando a integração de todos e ampliando a visão da criança”, declarou a diretora da unidade com 220 alunos, de três a cinco anos, do maternal II ao Pré II.

A moradora de Inoã, Iara dos Santos, de 41 anos, prestigiou o evento para conferir as atividades do filho Andrio Pereira, de cinco anos, aluno do Pré II, desenvolvidas sobre a deficiência visual. “Muito legal trabalhar a questão da inclusão desde cedo. Isso contribui muito não apenas para o aprendizado escolar, mas principalmente para ele ser um humano melhor que respeite as diferenças”, explicou a mãe. O pequeno Andrio disse que adorou fazer o trabalho às cegas. “Nunca tinha feito nada de olho fechado. Foi legal tentar acertar onde era o nariz e a boca”, destacou o aluno.

A avó Conceição Souza, de 58 anos, moradora de Inoã, acompanhou a neta Yasmin Karlla Pereira, de quatro anos, que é aluna do Pré I. “Estou amando cada trabalho porque é importante desde cedo mostrar a eles que há pessoas diferentes, mas que são amigas e devem brincar juntas. Eu convivi com um sobrinho, portador de síndrome de Down, que infelizmente, faleceu, mas me ensinou muito sobre a vida. Por isso, é fundamental os alunos ver, entender e respeitar a todos”, ressaltou.

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