Alan Novais falou sobre investimentos no setor offshore, como a reabertura do aeroporto municipal - Foto: Adriana Reis

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lançou, nesta terça-feira (13/11), um documento que avalia o potencial, as perspectivas e oportunidade para a indústria naval até 2030. Em um dos painéis de conversa, que discutiu um Plano Diretor de Negócios e Desenvolvimento, a Prefeitura de Maricá participou comentando a importância do setor naval para o Leste Fluminense. Um integrante da Prefeitura de Niterói e um moderador da própria Firjan também participaram.

Alan Novais, secretário de Desenvolvimento Econômico, Comércio e Petróleo de Maricá, comentou os investimentos feitos para atender a indústria offshore. O Aeroporto Municipal, reinaugurado em maio deste ano, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) foi o principal case de sucesso apresentado nessa área. Foi falado, ainda, do futuro Parque Tecnológico da cidade, que será um instrumento central na indústria de óleo e gás, além de reunir players de outros setores ligados à inovação e tecnologia.

Falando para os empresários que participavam do evento, o secretário Alan Novais comentou a importância de, a partir de estudos e conversas como as que originaram o documento, traçar o plano diretor de desenvolvimento. “Precisamos construir um novo plano para todo o Estado do Rio. A Firjan e os empresários fluminenses são fundamentais nisso. É preciso que o capital produtivo tenha mais relevância no Brasil. É importante que haja investimento e financiamento barato já que é a massa empresarial que gera emprego e renda. Capital que só gera capital não dá emprego, nem renda”, acredita.

O município vizinho foi representado pelo secretário de Administração Fabiano Gonçalves, que também já exerceu a função de secretário de Desenvolvimento de Niterói. Ele listou algumas ações que vem sendo tomadas pelo governo visando melhorias na área naval, tais como melhorias no acesso da Ilha da Conceição, liberação da licença ambiental para a dragagem do Canal de São Lourenço e o acesso da ponte da Ilha do Caju.

A mesa foi moderada por Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan. Para ela, a publicação do estudo é fundamental para a análise do panorama no estado. “Essa terceira edição do Panorama Naval no Rio de Janeiro tem como propósito principal tornar mais claro o horizonte de negócios sobre a indústria naval fluminense e nacional. Além das entidades parceiras, foram ouvidas representantes de cerca de 50 empresas, garantindo uma análise qualificada para o mercado”, destacou. A Prefeitura de Maricá, através da Codemar (representada pela superintendente de Logística Daniela Pessoa e pela diretora comercial Marta Magge), contribuiu com dados e análises para o documento.

Outro painel de discussões também foi realizado e trouxe à tona o momento da indústria naval no país, fomentando a discussão sobre as perspectivas de crescimento, já que se apresentam bastante favoráveis, sobretudo para que sejam atendidas as demandas de petróleo e gás. Participaram dessa mesa o moderador Paulo Rolim (Núcleo Naval do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan), Sérgio Bacci (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval Offshore), Marcus Círio (Estaleiro Brasa), Lílian Schaefer (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval Offshore) e o Capitão de Mar e Guerra Luciano Ponce (Marinha do Brasil). Os estudos estão disponíveis no link https://bit.ly/2z8I4LQ.

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