Feira Livre na Praça Orlando de Barros terá mais 80 comerciantes a partir deste domingo - Foto: Fernando Silva

Apesar do mau tempo cerca de 60 pessoas participaram no Cineteatro Henfil, Centro, da reunião com os novos integrantes da Feira Livre Solidária, carinhosamente apresentada pela sigla FeLiS. Já neste domingo, o evento ganha o reforço de 80 novos feirantes distribuídos entre gastronomia, artesanato, produtos ecológicos, moda artesanal e reciclados. Na reunião desta quinta-feira (08/11), os novatos receberam o regimento interno, que cuida de todos os assuntos relacionados à feira, entre eles horário a ser respeitado, como expor os produtos e o trato entre os feirantes. Os novos feirantes tiraram duvidas e apresentaram suas demandas. Cartazes do evento foram distribuídos para que todos possam ajudar na divulgação da Feira Livre Solidária.

O projeto foi pensado para se tornar autogestionável, ou seja, os próprios participantes é que vão gerir a feira. Inicialmente a prefeitura, através da Secretaria de Economia Solidária e com o apoio das pastas Geral e de Governo, Cultura, Agricultura, Pecuária e Pesca, de Turismo e de Conservação, está colaborando para a realização do empreendimento que, segundo o secretário de Economia Solidária, Diego Zeidan, em breve andará com as próprias pernas. “Hoje a prefeitura através de diversas secretarias dá o apoio necessário para a realização da feira, mas em breve ela cumprirá o papel de autogestão. Não nos distanciaremos da Feira Livre Solidária, mas as decisões serão tomadas pelo grupo gestor”, afirmou.

A Feira acontece todos os domingos a partir das 7h na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, e tem como principio fundamental a comercialização de produção artesanal local. Quem passa pela praça aos domingos tem a possibilidade de realizar pagamentos com o cartão Mumbuca. Nesta quinta-feira, um grupo do Banco Mumbuca ofereceu aos novos feirantes a possibilidade de oferecer aos clientes esta forma de pagamento.

A artesã Camila Garrido, de 37 anos, vem acompanhando o desenvolvimento da feira desde o inicio. Segundo ela, é bem organizada e possui produtos de ótima qualidade com preços bem acessíveis, diferenciais que fez com que despertasse o interesse em comercializar na feira. “Trabalho com papelaria artesanal e encadernação manual, produtos simples. Acho que o trabalho na feira dará um bom retorno”, ressaltou.

Outro bem animado para começar a participar da feira é o Jorge Neves, de 52 anos. Morador do Caxito, ele produz revistas infantis para colorir e botons com tema de Maricá. “Acho muito interessante a ideia da feira. Moro aqui há dois anos e vejo o investimento da cidade na cultura. Quero mostrar meu trabalho, divulgar meus produtos e a Feira Livre Solidária vejo que é um bom local para isso”, afirmou.

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