Projeto Proerd na Flim - Foto: Marcos Fabricio

A equipe do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) que atua em Maricá participou na manhã desta quarta-feira (31/10) da 4ª edição da Festa Literária de Maricá (FLIM), realizada na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro. Orientações sobre o programa realizado nas escolas municipais, numa parceira entre a Prefeitura e a Polícia Militar, atividades lúdicas e o mascote Leo foram algumas das atrações oferecidas no espaço direcionado ao programa.

Os instrutores cabo C. Santos, cabo Igor e cabo Ludmillla Benites do 12º BPM panfletaram aos presentes sobre a importância do programa, que é realizado desde 1992. “Nossa proposta é multiplicar a informação sobre os malefícios das drogas sobre a saúde e também esclarecer sobre o bullying. As crianças são levadas a pensar nas consequências das escolhas que fazem e a lidar com as pressões de grupos. Somos uma equipe de quatro profissionais que atuam em 12 escolas municipais em Maricá seguindo um cronograma pedagógico que trata de forma lúdica dos riscos, consequências, responsabilidades das drogas lícitas e ilícitas”, declarou um dos instrutores, o cabo Santos, acrescentando que o Proerd já beneficiou mais de 1,5 milhão de crianças em todo o estado do Rio de Janeiro.

Em mesas distribuídas pelo estande, as crianças puderam soltar a criatividade, pintar, colorir e desenhar. No entanto, o momento mais aguardado era a presença do mascote do programa, o leãozinho, que tirou fotos com as crianças, autografou os desenhos e distribuiu simpatia a todos. O cabo Igor explicou a simbologia do mascote. “O leão é um animal forte, com presença, que tem coragem e domina seu território, além de proteger sua prole dos inimigos e a droga é um inimigo da sociedade”, acrescentou.

A moradora de Inoã, Mariana Carneiro da Silva, de 26 anos, trouxe o casal de filhos João Gabriel Motta, de seis anos, e Ana Beatriz Barbosa, de sete anos, alunos da E.M. Vereador Aniceto Elias, para se divertirem no estande. “É importante desde cedo as crianças receberem a orientação adequada das pessoas certas. Elas são curiosas e estão numa idade perigosa. Eu vigio com quem elas falam, aonde elas vão e o que assistem na televisão ou os vídeos no computador. Tenho que me preocupar com a educação deles o tempo todo”, declarou.

A avó Marizete Coutinho, de 55 anos, fez questão de trazer o neto João Pedro Coutinho, de seis anos, para desenhar, pintar e conhecer o mascote. “Ele está vindo morar comigo agora porque lá onde ele morava, em Belford Roxo, está muito perigoso. Aqui, em Maricá, é um ambiente mais favorável para o crescimento dele. E está muito ansioso para começar a estudar e a participar mais ativamente das atividades da cidade”, destacou.

A moradora da Mumbuca, Tanandra Martins, de 40 anos, é mãe de Pedro Lucas Martins, de 12 anos, que no ano passado, participou do programa enquanto aluno do 5º da E. M. Barra de Zacarias. “O Proerd ajudou muito no comportamento, disciplina, na personalidade e nas notas dele. O engraçado é são os conselhos que ele dá ao seu irmão mais velho (Gabriel Martins), de 17 anos. Ele fala assim: as drogas têm dois caminhos: a cadeia ou a morte. E essa é uma das lições de vida que aprendeu por meio do programa”, orgulha-se a mãe.

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