Palestra sobre amamentação - Foto: Clarildo Menezes

Encerrando o ‘Agosto Dourado’, que este ano trabalhou o tema da amamentação, o Posto de Saúde de Itaipuaçu, na Rua 34, recebeu profissionais da Sala de Coleta de Leite Materno e Apoio a Amamentação do Posto Central que palestraram sobre o tema para gestantes e puérperas que tiveram o pré-natal realizado no local.

A técnica de enfermagem da Sala de Coleta do Posto Central, Lília Mello, falou sobre as principais questões que envolvem uma amamentação de sucesso e, com a enfermeira Karina Oliveira, também da Sala de Coleta, e o obstetra do PS Leandro Bittencourt, desmistificaram fatos acerca do tema, como o uso inadequado de bicos e também sobre a água quente, que, erroneamente é utilizada para desempedrar o leite. Segundo os palestrantes, a lactante deve realizar massagens para que o leite saia com mais facilidade, tomando cuidado para que isso não estimule ainda mais a produção. Também explicaram que beber cerveja escura e tomar canjica não aumentam a produção de leite. Na verdade, basta uma boa alimentação e muito líquido para que o volume seja grande.

A gestante Fernanda Paiva, de 35 anos e grávida de 28 semanas da Leandra, foi para a palestra com a filha mais velha Larissa, de 13 anos. Ela também é mãe de Letícia, de 12 anos e contou que, na gestação das meninas, não recebeu nenhum tipo de informação sobre a fase da amamentação. “Nunca tive orientação. Tudo o que minha mãe falava eu fazia, pois nem na maternidade me orientaram. Quando me avisaram da palestra resolvi vir, pois acho muito importante aprender sobre o que podemos fazer de melhor na amamentação. Gostei muito da iniciativa”, disse.

A primeira-dama Rosana Horta participou da palestra e gostou do que ouviu. Segundo ela, na época em que deu à luz não tinha muito acesso a esclarecimentos como os que foram feitos. “Hoje as pessoas podem aproveitar muito as informações disponíveis, com um lugar que possibilita isso. Fico emocionada em saber que estamos acertando nisso, cuidando das gestantes e dos bebês do município, levando informação de qualidade, pois na minha época isso não existia”, concluiu.

Taíssa dos Santos, de 23 anos, mãe da Laís Giovanna, de 16 meses já foi doadora de leite. “Minha produção de leite era muito grande, então eu resolvi começar a doar. Hoje continuo amamentando minha filha. Eu resolvi doar pensando nos bebês que precisam, pois as mães não têm leite ou dinheiro para comprar o complemento. Me sentia muito realizada quando conseguia e isso não tem dinheiro que pague”, concluiu.

A Sala de Coleta de Leite Materno e Apoio a Amamentação do Posto Central funciona em parceria com o Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), de Niterói e as profissionais realizam visitas periódicas nas casas das doadoras recolhendo os leites armazenados e orientando, tirando dúvidas. O Posto de Saúde Central fica no Centro de Maricá, mas o atendimento também pode ser realizado por telefone, onde as parturientes e lactantes interessadas em doar podem entrar em contato através do 2637-3395 e tirar dúvidas e combinar a coleta.

Participou da palestra também a enfermeira Fernanda Bastos, que realiza o primeiro contato com as gestantes do PS e faz o acolhimento e cadastro das futuras mamães no SISPrenatal – um sistema nacional com finalidade de permitir o acompanhamento adequado das gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) do Sistema Único de Saúde (SUS).

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