O projeto Mumbuca Futuro será implantado já no segundo semestre deste ano. A iniciativa tem como intuito atender os objetivos específicos da Política Pública Municipal de Combate à Pobreza e visa oportunizar inserção no mundo do trabalho, através do estimulo aos estudos e ao empreendedorismo com ênfase no cooperativismo e/ou associativismo dentro dos princípios da economia solidária e agroecologia. Inicialmente serão atendidos estudantes do 6º ano, que mensalmente receberão 50 Mumbucas. Além disso, no fim do ano, outros R$ 1.200 serão depositados no Fundo Solidário (art.21 da Lei nº 2652), tendo o estudante como beneficiário. Os depósitos só poderão ser resgatados ao término do ensino médio.
Nesta quarta-feira (26/07) aconteceu mais um encontro no CEM Joana Benedicta Rangel, com os jovens que irão atuar como tutores em sala de aula repassando a esses alunos temas referentes à economia solidária, soberania alimentar e agroecologia. Os encontros estão acontecendo diariamente, com carga horária de 40h semanais, antes da entrada em aula. A partir de setembro, quando o projeto começará, serão dadas oito horas de formação e mais oito horas de avaliação e planejamento semanalmente.
Esta semana foi iniciada uma rotina mais intensa de conteúdo, de apresentações, levantamentos de expectativas sobre o projeto. Os jovens tutores em economia solidária na parte da manhã debateram sobre temas geradores como liberdade e escolha. Na parte da tarde conheceram mais a fundo o projeto Mumbuca Futuro, esclareceram dúvidas para que compreendessem de fato onde estão se inserindo e o papel deles no processo de formação dos estudantes.
Nos próximos meses estarão aprendendo mais sobre a iniciativa, com dinâmicas e métodos que possibilitem a formação em sala de aula. O secretário de Economia Solidária, Diego Zeidan, que tem acompanhado de perto todo o desenvolvimento do projeto acredita que esta iniciativa é transformadora. “Estamos investindo em uma sociedade mais igualitária e justa. Este ano iremos começar com os estudantes do 6º ano. Em 2019 incluiremos até o 9º ano. Queremos estimular o empreendedorismo, a geração de renda dos princípios da economia solidária e agroecologia”, ressaltou.
O estudante e professor de dança, Lucas Cintra, de 20 anos, é um dos jovens tutores. Segundo ele, a iniciativa da prefeitura em criar o Mumbuca Futuro é mais uma mostra da preocupação do governo na qualidade de vida da população. “Quando eu descobri o projeto fiquei fascinado por ele, sempre achei uma ideia super bacana, inovadora. Você levar economia solidária para dentro das escolas, para a educação fundamental, não conheço nenhuma experiência parecida. A cidade é pioneira em muitas politicas publicas inclusivas”, afirmou.
A mesma opinião tem a estudante Pietra Scardini, de 24 anos. Ela aproveita para acrescentar a forma como a preparação para o inicio do projeto está sendo desenvolvida. “A preparação está sendo ótima, estamos sendo muito bem orientados, preparados pelas orientadoras. Muito bom chegar aqui e perceber que alguém se qualificou para nos preparar e que funcionam como espelhos de como vamos ser em sala de aula”, destacou.
