A Praça Conselheiro Macedo Soares (Praça do Turismo) recebeu no último sábado (14/07), a 1ª Feira Solidária, organizada pela Secretaria de Políticas Inclusivas, em parceria com a coordenadoria de Assuntos Religiosos. O ponto alto do evento foi a roda de conversa “Fala Garoto” que contou com a participação dos atletas Mariana Melo, Anderson Lopes, Pedro Neves, entre outros convidados que discutiram a respeito de diversos temas referentes à inclusão social e a importância do esporte como ferramenta de resgate de cidadania e autoestima. No local também era possível utilizar serviços gratuitos da Saúde, curtir shows de música e comprar diversos tipos de produtos.

Durante toda a feira a comunidade terapêutica Refúgio das Dorcas, a instituição social Nova Vida, a comunidade terapêutica Maanaim, o Projeto Livres – Proliv e o centro de recuperação da Graça de Cristo realizaram a exposição e venda de artigos produzidos por eles próprios, como bijuterias, chinelos, camisas, bancos reciclados e muitos outros. O prefeito Fabiano Horta esteve no evento e falou do poder transformador de uma iniciativa com a Feira Solidária.

“Acima de tudo precisamos entender que a questão das drogas é um problema social, precisamos botar a mão nisso e unir todo mundo que trabalha e que se engaja nisso”, afirmou Fabiano. “Temos em Maricá um conjunto de associações que se movem hoje voluntariamente nessa direção, nosso governo tem uma secretaria de Políticas Inclusivas que quer ser muito próxima dessas associações e a ideia de estar na rua hoje, reunindo todo mundo é para dizer que a nós queremos somar forças para combater esse drama que é um drama de todas as famílias e que nós não podemos fugir nem refutar”, explicou. “Precisamos trazer para nós a responsabilidade, junto com as instituições, junto com as pessoas e o melhor lugar para fazer isso é em uma feira solidária”, garantiu o prefeito.

“Entendemos que o trabalho com as comunidades terapêuticas de Maricá precisa ter visibilidade e estamos tentando fazer com que essas comunidades consigam se legalizar para que de alguma forma nós possamos fazer com que as políticas públicas cheguem a essas comunidades terapêuticas”, afirmou a secretária da pasta, Sheila Pinto.  “E, a importância de estarmos aqui com a Saúde, a Assistência, o Sapad (Serviço de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas), o CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e outras Drogas) e as comunidades presentes é para que nós possamos mostrar para a população o que nós, enquanto governo, estamos realizando”, explicou Sheila.

Alessandro Guimaraes, de 40 anos, que trabalha como voluntário no projeto da Proliv, falou sobre seu trabalho. “A Proliv é uma clinica de recuperação para dependentes químicos e que oferece muitas atividades para quem procura ajuda como, artesanato, trabalhos em horta, em jardim, bancos de materiais recicláveis entre varias outras atividades que nos ajudam a abandonar o vicio”, afirmou Alessandro. “Estou há um ano no projeto e hoje estou feliz e longe do vício”, afirmou.

Outro destaque da Feira Solidária foram os serviços disponibilizados pela Saúde como os seus programas da atenção básica, entre eles, o Hiperdia, com orientações para diabéticos e hipertensos, a unidade móvel de odontologia e informações sobre os programas saúde do homem, da mulher, da criança e do negro. De acordo com a secretaria de Políticas Inclusivas uma segunda edição da feira deve acontecer daqui a três meses disponibilizando também a oferta de serviços e produtos da Prefeitura. A ideia é que outras localidades recebam a iniciativa sempre com um tema atual e relevante para a população de Maricá.

 

 

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